Irmão leigo. Natural de Tibães, Portugal. Veio ao Brasil fixando-se no Rio de Janeiro. Renunciando os interesses do século, pediu admissão para frade Irmão leigo. Foi aceito, porém, sob a condição de que aprendesse primeiro algum ofício. Com cuidado se aplicou ao de alfaiate. Fez profissão no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Viveu alguns anos na dita casa e em outras do Sul. Em 1650 acompanhou Fr. Pantaleão de Santa Catarina a Angra dos Reis. Tinham a incumbência de examinar o sítio que se oferecia para a fundação de um convento. A tempo que se fez a divisão das duas Províncias (1677), estava no Norte. E assim ficou incorporado na Província de Santo Antônio da Bahia. Era varão recolhido, piedoso e obediente. Todo o mundo o chamava: pai, pelo afago, meiguice e boa vontade com que acudia e tratava a todos. Faleceu no dia 1º de fevereiro de 1701 no Convento de São Francisco, da Bahia.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 194.
