Pregador, ex-ministro Provincial. Brasiliense. Em 1710 e 1711 era guardião do Convento de Santo Antônio de Santos. No capítulo de 25 de março de 1713 saiu eleito Definidor da Mesa. Com esse caráter e como Secretário da Mesa assinou a 28 de março do dito ano o termo de aceitação (2ª vez) dos Estatutos Municipais. De 1716 a 1719 exerceu o emprego de guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro: aumentou a casa. No capítulo de 3 de abril de 1723 celebrado pelos religiosos dissidentes foi eleito Ministro Provincial. De 1723 a 1727 pleiteou, sem êxito, junto à S. Congregação dos Bispos e Regulares a legitimidade do referido capítulo. Em 1732 (12 de novembro) seu nome foi posto na nômina para futuro visitador e presidente do capítulo. O Ministro Geral Fr. João Soto, no meou-o para o dito ofício, mas em seguida derrogou-lhe a patente. A 24 de setembro de 1738 foi imposto Ministro Provincial pelo Bispo Reformador D. Fr. Antônio de Guadalupe, OFM. Governou a Província até o capítulo de 27 de janeiro de 1742. Tornaram a pôr seu nome em primeiro lugar na nômina para futuro visitador, a 26 de maio de 1743. Foi recusado, porém, pelo Núncio em Lisboa.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 383.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1743.
