Ex-Ministro Provincial. Foi Custódio da Mesa nos anos de 1694 a 1697 e guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro de 1701 a 1704. No capítulo de 1º de janeiro de 1704 saiu eleito Ministro Provincial. Governou a Província até o capítulo de 16 de abril de 1707. A 12 de maio de 1704 aceitou a doação da Ilha do Bom Jesus, sita na Baía de Guanabara. Nela se construiu uma casa de convalescença, que mais tarde foi aumentada em Convento sob o título de Senhor Bom Jesus dos Navegantes. Em 1715 bandeou-se para os religiosos dissidentes, que o nomearam Vigário Provincial. Submeteu-se ao legítimo governo da Província no 1723 tornou a passar-se aos religiosos dissidentes. Em dezembro de 1727 faleceu, idoso e foragido, na fazenda Camorim, propriedade dos monges de São Bento. Trouxeram o corpo para o Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde foi enterrado, sem exéquias, no morro do mesmo nome. Como depois, apareceram cartas em que se retratava e pedia perdão de seu procedimento, seu corpo foi exumado e sepultado em sagrado, com os sufrágios de costume.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 295.
