Pregador, ex-definidor. Era natural de Monção (Portugal). Em 1722, sendo já avançado em idade, apresentou à Santa Sé o pedido de ter conventualidade no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Em seu abono alegou o seguinte: Trabalhou longos anos na conversão dos índios. (Foi sete anos superior da Aldeia de Santo Antônio dos Guarulhos e por sua atividade missionária mereceu carta laudatória de El-Rei D. Pedro II, em 1702). Não deixou de servir à sua Província nos ofícios de guardião (do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, de 1710 a 1713, e novamente de 1719 a 1723), de secretário da Província, de definidor da Mesa (de 1713 a 1716). A S. Congregação dos Bispos e Regulares lhe concedeu a graça implorada sob certas condições, a 22 de maio de 1722. Em 29 do mesmo mês e ano, o Ministro Geral Fr. José Garcia o instituiu visitador da Província. Com esse caráter presidiu o capítulo de 13 de abril de 1723, — Sua nomeação para visitador foi impugnada pelos religiosos dissidentes. Alegavam que não podia ser nomeado, por seu nome não constar da lista dos três apresentada pela Mesa Definitória, e por ser da parcialidade europeia.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 268.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1723.
