Confessor, brasiliense. No século tinha o mesmo nome. Natural da cidade do Rio de Janeiro e batizado na freguesia da Candelária da mesma cidade. Filho legítimo de Paulino Pereira, natural da cidade do Rio de Janeiro e batizado na Sé, e de sua mulher Inácia da Silva, natural e batizada na freguesia de Jaracapaguá (Jacarepaguá), bispado do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação. Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. Manuel de Santa Teresa Vellozo, aos 13 de janeiro de 1759. Professou com este prelado no mesmo convento, aos 14 de janeiro de 1760. Foi ordenado in Sacris com letras do Ministro Provincial Fr. Inácio da Graça (1764-1767), e lhe conferiu as ordens o Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio do Desterro, bispo do Rio de Janeiro. Foi instituído confessor de seculares, aos 27 de julho de 1771. Desde que entrou na Religião serviu de organista no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Aos 11 de julho de 1804 finalizou sua carreira dando a alma a Deus, na enfermaria do sobredito convento, recebidos os últimos sacramentos. Está sepultado no jazigo, onde se enterram os religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 994.