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Franciscano/a

  • Alt
    Identificador:
    20721
    Nombre:
    Fr. Luís Maria de São Tiago, OFMCap
    Sexo:
    Fecha de nacimiento:
    26/04/1862
    Fecha de entrada:
    28/09/1877
    Fecha del fallecimiento:
    24/07/1910
    Lugar de nacimiento: Itália, IT
    Lugar del fallecimiento: Piracicaba, SP
    Estado eclesiástico:
    Notas Biográficas:

    Frei Luís (Benjamim Zucalli) nasceu aos 26 de abril de 1862; vestiu o santo hábito aos 28 de setembro de 1877; no ano seguinte fez sua profissão simples, no dia 29 de setembro. Professou solenemente a 15 de maio de 1883. Ordenou-se Sacerdote a 21 de setembro de 1884.
    Era filho de João Batista e de Catarina Zucalli.

    Com apenas 5 anos de sacerdócio e 27 anos de idade, Frei Luís, ou Ludovico, foi escolhido para compor a equipe de fundadores desta Missão e partia de Trento aos 27 de julho de 1889 com seus colegas Frei Félix de Lavalle, Caetano de Pietramurata e Virgílio de Trento.
    Em Roma foram recebidos pelo Papa Leão XIII que os animou e lhes recomendou difundissem a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Ao descer as escadarias do Vaticano Frei Luís comprou uma pequena imagem do Sagrado Coração de Maria e fez o propósito de propagar sua santíssima devoção juntamente com a de seu dileto Filho, imagem que se conserva no Lar Escola Coração de Maria.
    Instalados em Piracicaba aos 16 de abril de 1890, os missionários se desdobraram em atividades apostólicas, máxime em missões populares, tanto em nosso Estado como fora dele. Frei Luís se distinguia pelo espírito entusiasta de jovem, inquieto, empreendedor, pela eloqüência, pelas ardorosas e inflamadas pregações.
    No dia 1º de janeiro de 1896 fundou a Ordem Terceira em Piracicaba; entusiasmou seus membros para uma imitação do grande São Francisco e os incitou a um trabalho dedicado entre os mais necessitados.
    Suas ardentes pregações, seu estilo apologético na pacata cidade, despertaram logo a atenção de Maçons e Metodistas que ali haviam se estabelecido há tempo: os metodistas, desde 1881, e os maçons, desde 1875. Numa evangelização ardorosa voltada para combate a seitas, suscitou reações até violentas da parte adversa, como podemos ler ainda hoje em jornais da época. O clima quente de discussões foi mais marcante até 1898 quando Frei Luís foi para Taubaté, sendo transferido de Piracicaba.
    A 1º de janeiro de 1893 foi lançada a primeira pedra da nova igreja do Sagrado Coração de Jesus, quando Frei Luís fez fervoroso sermão alusivo.
    Em 1892 e em 1893, juntamente com seus companheiros, pregou intensas missões em Taubaté e em Piracicaba, como podemos ver no histórico dessas casas e como já escrevemos em relação a Frei Silvério de Rábbi.
    Frei Luís foi Guardião em Taubaté, desde 1892 até 1894. Foi o superior da primeira Família Religiosa que ali tomou posse a 15 de fevereiro de 1892 e que se compunha dos seguintes: Frei Gregório de Rumo, Frei Mansueto de Valfloriana, Frei Benjamim de Vigo, Frei José de Cassana.
    Em 1895, Frei Luís vai como Guardião em Piracicaba. Ali, como acenamos atrás, fundou a Ordem Terceira e juntamente com D. Antônia Martins de Macedo (Irmã Cecília), lançou as bases da futura Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria. Igualmente, para abrigar tantas meninas órfãs que havia pela cidade, construíram o “Asilo Coração de Maria Nossa Mãe”, que teve sua pedra fundamental benta a 2 de fevereiro de 1897 e inaugurado já a 2 de fevereiro de 1898...
    Após dedicar-se totalmente a essas obras, repentinamente foi transferido para Taubaté, ali chegando aos 17 de agosto de 1898 para exercer os cargos de Mestre de Noviços, Diretor e Professor do Colégio Seráfico.
    Aos 15 de julho de 1900 parte para a Itália em companhia do provincial Frei Inácio de Rovereto; finalmente, aos 24 de julho de 1902 deixa definitivamente o Brasil e a querida Missão com tudo o que semeara com entusiasmo juvenil e ardoroso. Conforme registrou seu colega Frei Ricardo de Denno, “uma série de graves incômodos o afligiam especialmente nos últimos anos, chegando a ponto de ameaçar sua preciosa existência”.
    “Sinto muito – confidenciou-lhe Frei Luís quase chorando – sinto muito deixar o Brasil; mas quase não posso mais trabalhar, e este é para mim o meu maior incômodo e, portanto, com pesar devo regressar para a Pátria”.
    Lá, Frei Luís prosseguiu sua missão entre os jovens aspirantes à vida religiosa, como diretor e professor muito querido. Mas, o antigo ardor e o antigo entusiasmo não se manifestavam mais. As transferências inesperadas para Taubaté e para a Pátria abalaram-no profundamente, embora tenha sofrido tudo calado, sem reclamações. Como observa Frei Damião no livro das CRÔNICAS de Piracicaba, esses reveses causaram “tão terrível e forte golpe em seu coração muito terno e delicado, que, sem temor de errar podemos dizer que foram a causa moral de sua morte prematura. Embora oprimido por suma dor, o ótimo religioso, de bom grado submeteu-se ao querer dos superiores. Sabia muito bem que se os superiores podem errar ao mandar, o súdito nunca erra obedecendo e sempre receberá a recompensa “...(fl.80)
    E Frei Isidoro de Telve que o teve como mestre e muito o estimava, deixou escrito que Frei Luís, após esses fatos, “ficou desanimado, pusilânime, e até caiu doente e morreu prematuramente: Mais mata a gente a tristeza do que a espada, diz o Divino Espírito Santo, e foi assim mesmo. Isso, não por motivo razoável, mas para atender a críticas de invejosos e mal intencionados “... (Escritos esparsos).
    Por volta de 1908 Frei Luís sofreu um derrame cerebral que o paralisou totalmente no lado esquerdo do corpo. Com dificuldades tinha a alegria de poder ainda celebrar o santo sacrifício da Missa, de onde hauria força e consolação. Aos 24 de julho de 1910, saindo da capela da enfermaria de Rovereto, às 16,30 hs. sofreu novo derrame. Recebeu com muita piedade os santos sacramentos e, às 23,15 entregou sua alma a Deus. Tinha 48 anos, 2 meses e 28 dias.
    No Elogio Fúnebre por ocasião da missa exequial celebrada na Igreja do Sagrado Coração de Jesus em Piracicaba, Frei Ricardo de Denno, colega de Frei Luís no Noviciado, assim se expressou:
    “Consummatus in brevi explevit tempora multa”- ( Sap. 4, l3).

    “É profunda a dor da separação quase repentina, a dor no último adeus, a dor de um afeto despedaçado sobre esta terra que hoje reúne neste templo as três famílias franciscanas e todo este piedoso povo a chorar e pedir paz e descanso eterno a um humilde, mas zeloso filho do Pobrezinho de Assis. Sim, meus irmãos, o nosso caríssimo coirmão, o fundador desta congregação da Ven. Ordem Terceira e das beneméritas Irmãs Franciscanas, o nosso Frei Luís de São Tiago, depois de uma breve vida, porém cheia de amor e de fé, decorada de inúmeros e esplêndidos sacrifícios, acaba de deixar este vale de lágrimas, para ir receber na mansão celestial o prêmio de suas acrisoladas virtudes e trabalhos apostólicos. Consummatus in brevi explevit tempora multa.
    Todo este aparato fúnebre é apenas uma pálida imagem da dor profunda que dilacera os nossos corações. Tudo é consternante neste momento e provoca o pranto doloroso. E quem diria, há dois anos atrás, que aquela mente ainda cheia de nobres e santas idéias Franciscanas, fosse em breve cortada quase de improviso pela foice misteriosa e inexorável da morte? Senhor, nós adoramos teus imperscrutáveis juízos, mas ao mesmo tempo Te pedimos conforto e alento na nossa amarga dor.
    “Meus irmãos, não é só o liame dulcíssimo da fraternidade cristã e religiosa que nestes momentos tão dolorosos nos faz derramar lágrimas de amor e de compaixão. Naquele homem que a morte nos arrebatou, naquele irmão comum da grande e gloriosa família Franciscana, naquele digno sacerdote do Senhor, perdemos também alguma coisa mais que um irmão e religioso, perdemos um verdadeiro apóstolo do bem, um incansável missionário.
    “Meus irmãos, embora o mundo classifique como quiser, ainda mesmo de supersticiosas as máximas da fé, embora ria-se das sublimes abnegações aconselhadas pelo Santo Evangelho, e escarneça um humilde burel cingido de áspero cordão, ele deverá emudecer e confundir-se diante das obras irradiantes da fé e de amor que silenciosa e talvez obscuramente desenvolve em prol do próximo um humilde filho do Serafim de Assis.
    “A História da Ordem Franciscana é história de fé e de amor: de fé em Deus, de amor da religião, da família, da pátria; é história de compadecimento e de defesa dos fracos e oprimidos, à custa, às vezes, de perseguições; é a história de ternuras, de estima e de especial cuidado pelas criaturas que refletem a imagem do Criador; é história, enfim, de admiração para com todas as criaturas, que de qualquer maneira nos cantam a glória e o poder do Supremo Monarca do universo.
    “Ora, é verdade que esta história escreveu-a primeiro e selou-a com o Seu Sangue Divino o adorável Redentor, mas, depois Dele , o homem que a escreveu mais completamente, quem mais altamente a fez ouvir aos homens e quem mais se conformou aos seus ditames, fazendo-a mestra de seus filhos, foi o Serafim de Assis, o nosso querido pai São Francisco. Pois bem, meus irmãos, esta história, ainda quando bem jovem, leu-a o nosso pranteado Frei Luís, e, de acordo com os sublimes ditames dela subiu sempre seguramente depois de muitas fadigas, até ao cume daquele apostolado que lhe devia custar muitos sacrifícios e abnegações.
    “No dia 26 de abril, numa humilde aldeia dos Alpes Trentinos, nasceu o nosso Frei Luís, filho de progenitores pobres sim, mas verdadeiros católicos, os quais, cônscios do seu eminente dever, souberam transmitir-lhe, com a vida, a piedade que edifica o santo amor de Deus, que inspira a delicadeza de consciência e a pureza do coração. Esta obra cuidadosa e vigilante dos pais depositou naquela alma ainda tenra os primeiros germes da vocação religiosa, que bem cedo se desenvolveram; e na idade de 16 anos, o nosso jovem pediu e obteve entrar no santo noviciado da Província Capuchinha de Trento.
    “Meus irmãos, Frei Luís foi por alguns meses meu co-noviço e recordarei sempre com muita edificação que ele era um dos noviços mais fervorosos e exemplares, destacando-se entre todos por uma terna e filial devoção para com Nossa Senhora, devoção que sempre professou até o ultimo alento de sua vida. Tanto é verdade que poucos dias antes de morrer, escrevera a uma respeitável pessoa desta cidade, dizendo que, se quisesse fazer-lhe coisa agradável, propagasse a devoção do Coração de Maria.
    “Dotado de inteligência perspicaz percorreu brilhantemente o curso de seus estudos, e, no meio dos rigores da vida claustral, cheia de prática das virtudes religiosas, preparou-se para outra vocação que pedia maiores sacrifícios e abnegações. E, com efeito, dois anos depois de terminar os estudos, foi escolhido pelos Superiores juntamente com Frei Félix, de saudosa memória, para fundar a nossa Missão neste Estado de São Paulo. Em 1889, portanto na flor de seus 26 anos, abandona parentes, amigos e pátria, em demanda do Brasil o novo campo de ação que a divina Providência lhe tinha reservado.
    “Meus irmãos, os sofrimentos e provações, as amargas desilusões que tanto ele como seus companheiros experimentaram, especialmente nos dois primeiros anos, são coisas que se podem facilmente contar, mas dificilmente experimentá-las sem ficar desanimados. O amor de Deus e do próximo, porém era a alma do seu zelo e dos seus sacrifícios, o sustentáculo da sua paciência, o estímulo da sua coragem, o único objeto dos seus pensamentos e desejos; e por isso não se deixou acovardar pelas dificuldades que se lhe antolhavam no caminho do seu caráter firme. Em Taubaté, o seu primeiro campo de ação, teve de sustentar duras e renhidas lutas para reformar a Ordem Terceira já existente, mas a sua paciência e constância foram coroadas de um esplêndido sucesso, deixando depois de 4 anos uma Congregação florescente pelo número, e bem animada de verdadeiro espírito seráfico.
    “Mas, seu espírito não estava ainda saciado de tanto benefício feito a essa cidade. O “Charitas Christi urget nos” do Apóstolo, lhe fazia planejar e executar outro trabalho monumental, que constitui a mais bela página de sua vida, quero dizer, a fundação da Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria, precioso rebento da Ven. Ordem Terceira de Piracicaba, que bem pode ufanar-se de ter dado à Igreja e à Pátria uma plêiade de Religiosas Virgens, exclusivamente dedicadas à própria santificação, a educação das crianças desprotegidas e a servir à humanidade sofredora nos hospitais. Verdade é que esta benéfica instituição parecia a princípio uma arrojada empresa; mas confiado naquele Deus por cujo amor trabalhava, confiado no dulcíssimo Coração de Maria e na proteção do Seráfico Patriarca agiu sem nunca desanimar. E Deus de tal modo abençoou seus esforços, que em breve lapso de tempo as Irmãs Franciscanas se multiplicaram tanto, que já possuem três casas, fecundos e ativos campos de instrução profissional e de educação moral e religiosa, para crianças órfãs e desvalidas, e dirigem duas casas de misericórdia, onde os pobres doentes encontram sempre anjos de caridade e de sacrifício, mães carinhosas e dedicadas.
    “Mas tantos labores deviam abalar por completo aquela têmpera forte, aquele moço robusto. Uma série de graves incômodos que o afligiam especialmente nos últimos anos chegaram a ponto de ameaçar a sua preciosa existência:
    “– Sinto muito, me disse ele um dia, quase chorando, sinto muito deixar o Brasil; mas quase não posso mais trabalhar, e este é para mim o meu maior incômodo e, portanto, com pesar devo regressar para a Pátria”. E realmente voltou em 1903. (Nota: foi 1902).
    “Tendo-se lá restabelecido quase completamente, dedicou-se ainda com ardor à instrução da nossa mocidade e ao sagrado ministério. Mas Deus estava como que quase satisfeito de tantos atestados de amor sincero do seu servo fiel, e, portanto, quis dar-lhe a última prova para depois recompensá-lo definitivamente.
    “Há quase dois anos foi surpreendido por um repentino ataque apoplético que lhe deixou a parte esquerda do corpo completamente paralisada. Plenamente conformado com a vontade de Deus, se preparou séria e santamente para seu último dia, que não ignorava ser próximo. E, com efeito, durou ainda pouco mais de um ano, confortando-se com a bela graça de celebrar quase diariamente com uma mão só, por benigna concessão apostólica. Mas, a sua alma purificada no crisol de tantos padecimentos, aformoseada por tantas virtudes, parecia esperar impaciente a hora suprema marcada pela recompensa.
    “No dia 24 de julho último às 4 horas e meia da tarde, saindo da capela da enfermaria do nosso convento de Rovereto, foi acometido por um novo ataque; recebeu com muita piedade os últimos sacramentos e entre lágrimas e soluços dos co-irmãos que o assistiam entregou a sua bela alma ao Criador, que assim rematou seus méritos e recompensou suas virtudes.
    “Sim, meus irmãos, Frei Luís morreu, mas a sua abençoada memória jamais se apagará, especialmente em Piracicaba e Taubaté, onde deixou obras imorredouras de sacrifício e de zelo apostólico. Nos poucos anos de seu sacerdócio soube ele acumular tais merecimentos que a sua memória será abençoada pelos pósteros: ‘Et memoria ejus erit in benedictione’.
    “Sim, meu saudoso e querido co-noviço e co-irmão, Frei Luís, tu agora já deves estar na posse do prêmio eterno. Aí nessa região bendita para onde Jesus, a quem soubeste servir, te removeu, como fúlgido candelabro, pede a Deus por mim, para que, como fui teu companheiro de noviciado e trabalho, seja também teu companheiro de recompensa na bem-aventurada pátria dos justos. Pede por nós, teus co-irmãos, a fim de que possamos sempre imitar tuas virtudes, teu zelo pela salvação das almas na prática da caridade e no amor ardente pela nossa Santa Religião. Pede por estas Irmãs Franciscanas tuas filhas espirituais, que formam uma das gemas mais preciosas engastadas na coroa dos teus merecimentos, a fim de que seguindo sempre as pegadas do pobrezinho de Assis, constituam sempre honra da Igreja e da Pátria, e um dia tua coroa na Pátria celestial.
    “Pede por esta Congregação da Ordem Terceira em prol da qual tanto trabalhaste, a fim de que nela nunca esmoreça o fervor Seráfico e o zelo pelas almas, que lhe soubeste imprimir, para que um dia também ela possa contigo cantar eternamente as misericórdias do Senhor. Pede, finalmente, por esta população católica, que na comunhão da mesma fé e da mesma gratidão, assiste piedosamente a esta fúnebre e tocante cerimônia, compartilhando os mesmos pezares e as mesmas homenagens das Famílias Franciscanas.
    “Adeus, Frei Luís, adeus.”

    Frei Luís deixou muitas cartas dirigidas a Irmãs da Congregação que fundou, como podemos ver na obra “Fontes Históricas da Congregação das Irmãs Franciscanas do Coração de Maria” - Campinas, 1985, pp. 68 a 100. Além de muitos outros dados sobre Frei Luís, essa obra traz a bela oração composta pelo missionário, consagrando Piracicaba ao Sagrado Coração de Maria aos 25 de março de 1893 e renovada em 1928.
    (Cf. também “Os Missionários Capuchinhos no Brasil, de Frei Modesto Rezende de Taubaté e Fidélis Motta de Primiero, p. 553. Igualmente, a AOMC, vol. 26, p.371).

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CONFERÊNCIA dos Capuchinhos do Brasil. Fr. Luís Maria de São Tiago, OFMCap. Red Internacional de Estudios Franciscanos en Brasil. Disponible en: http://riefbr.net.br/es/content/fr-luis-maria-sao-tiago-ofmcap. Accedido en: 19/01/2025.