Pregador, europeu. No século se chamava Tomás Pereira de Bettencourt, natural e batizado na freguesia da SS. Trindade da Ilha do Pico (Açores), bispado de Angra. Filho legítimo de Sebastião Francisco, natural da mesma freguesia, e de sua mulher Ana Jacinta da Terra, natural e batizada na freguesia das Pedras do mesmo bispado. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de Sant’Ana Flores. Tomou o hábito a 23 de junho de 1795, no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. José de São Joaquim Cardoso. Professou aos 24 de junho de 1796 no mesmo convento e com o mesmo guardião, tendo de idade 22 anos e tomando por nome Fr. Tomás de Vila Nova. Pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus e Maria foi admitido ao estudo de filosofia, aberto no Convento de São Francisco de São Paulo, em 24 de março de 1798, sendo mestre o Ex-Leitor de Prima Fr. Francisco da Candelária. Foi ordenado Presbítero em São Paulo, em 12 de janeiro de 1800, com letras do Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção, e lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo da dita cidade. Na congregação intermédia de 2 de abril de 1804 foi eleito confessor de seculares, pregador, e nomeado passante para o estudo, no Convento de São Francisco de São Paulo. Em 1807 apresentou na Câmara Eclesiástica de São Paulo Breve Pontifício de sua secularização, passando assim para o clero diocesano. Faleceu pouco tempo depois.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1029.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1807.