Confessor, europeu. No século se chamava Manuel Tavares Martins, natural e batizado na freguesia de São Paio do Pinheiro da Bemposta. Filho legítimo de João Tavares Martins, natural e batizado na mesma freguesia, e de sua mulher Maria Caetano, natural e batizada na freguesia de Santa Marinha de Palmag, todos do bispado de Aveiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828). Tomou o hábito para frade do coro no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-Leitor Fr. Joaquim de São Jerônimo, aos 18 de março de 1825. Professou na mesma casa e nas mãos do mesmo guardião, aos 19 de março de 1826. Com patente do Ministro Provincial Fr. João de Parma, foi promovido a todas as Ordens, as quais tomou do Senhor Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8º bispo do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828 foi instituído confessor de seculares. Em 1831 foi com licença por 2 anos a Portugal, por motivos de moléstia. Constou depois que passara para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1211.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.