Confessor, europeu. No século se chamava Luís de Novaes, natural e batizado na freguesia de São João da Ponte, arcebispado de Braga. Filho legítimo de Domingos de Novaes, natural e batizado na freguesia de Santo Estêvão de Verteiros, e de sua mulher Josefa Gomes, natural e batizada na sobredita freguesia de São João da Ponte. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção. Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 5 de abril de 1802, sendo Guardião Fr. José Mariano do Amor Divino. Professou no mesmo convento aos 18 de abril de 1803, por ordem do Ministro Provincial Fr. João de São Francisco Mendonça, sendo guardião do dito convento Fr. Fernando Antônio de Santa Rita, sendo de idade de 24 anos incompletos, e tomando por nome Fr. Luís de Santa Clara. Foi ordenado Presbítero no Rio de Janeiro, em 30 de outubro de 1804, com letras do Ministro Provincial Fr. João de São Francisco Mendonça, e lhe conferiu as Ordens Dom Joaquim Maria Mascarenhas, bispo de Angola e sobrinho do bispo do Rio de Janeiro Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castello Branco, que já estava bem doente. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 foi admitido ao estudo de filosofia, mas renunciou o estudo. No capítulo celebrado a 8 de outubro de 1808 foi eleito confessor de seculares. Transitou para o clero secular em ano não declarado.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1032.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1808.