Confessor, europeu. No século se chamava José Joaquim de Araújo, natural e batizado na freguesia de Santa Maria de Oliveira, termo da vila de Arcos (de Valdevez), arcebispado de Braga. Filho legítimo de Manuel Antônio da Cunha, natural e batizado na sobredita freguesia de Santa Maria, e de sua mulher Josefa de Araújo, natural e batizada na freguesia de Santa Comba da vila Foisse, do mesmo termo da vila de Arcos, arcebispado de Braga. Estudante de gramática, tomou parte nas guerras peninsulares contra Napoleão. Obtida a baixa, veio para o Brasil. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Francisco Solano Benjamim (1814-1818). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 18 de janeiro de 1815, sendo guardião o Pe. Mestre Fr. Antônio do Bom Despacho Macedo. Professou a 27 de janeiro de 1816. Tomou todas as Ordens no bispado do Rio de Janeiro, e lhas conferiu o Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), no ano de 1817. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818 foi eleito confessor de seculares e juntamente admitido ao estudo de filosofia no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Foi admitido ao estudo de teologia no mesmo convento no capítulo celebrado a 20 de outubro de 1821. Aos 29 de julho de 1823 apresenta a sentença de sua secularização feita pelo Exmo. Sr. Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo de São Paulo em virtude do Breve Apostólico que conseguiu de Sua Santidade o Papa Pio VII.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1143.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.