Ex-Leitor, Padre da Província, brasiliense. No século se chamava Inácio de Alvarenga Rosa, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Vitória, capitania do Espírito Santo, bispado do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Inácio de Alvarenga Rosa e de sua mulher Maria de Miranda Lírio, ambos naturais e batizados na dita freguesia e bispado. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José de Jesus Maria Reis (1777-1780). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião o Pregador Fr. José de Santa Ursula Pacheco, aos 22 de agosto de 1778. E aí professou com o mesmo guardião, aos 24 de agosto de 1779. Foi admitido ao estudo no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro pelo Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos (1781-1784) a 6 de outubro de 1781, tendo por Mestre o Ex-Leitor de teologia Fr. Antônio de Santa Ursula Rodovalho. Com patente do Ministro Provincial Fr. Fernando de São José Menezes (1784-1787) Foi ordenado Sacerdote no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de 1785 pelo Exmo. Sr. Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco (1774-1805), 7º bispo da dita cidade. Foi instituído pregador no capítulo celebrado a 25 de agosto de 1787, e confessor de seculares na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789. Foi eleito presidente do Convento de São Francisco da vila da Vitória no capítulo celebrado a 28 de agosto de 1790. Saiu eleito passante para o estudo no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro no capítulo celebrado a 31 de agosto de 1793. Foi eleito Lente de Teologia para este mesmo estudo do Rio a 7 de março de 1797. No capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799 elegeram-no guardião do Convento de Santa Clara da vila de Taubaté. Foi nomeado Comissário de Terceiros do Convento de São Francisco da cidade de São Paulo na congregação intermédia de 28 de março de 1801. Saiu eleito guardião deste mesmo Convento de São Paulo no capítulo celebrado a 2 de outubro de 1802. Na congregação intermédia de 7 de abril de 1804 tornou a ser eleito guardião do Convento de Santa Clara de Taubaté. Foi eleito Comissário de Terceiros para o Convento de São Francisco da cidade de São Paulo no capítulo celebrado aos 5 de outubro de 1805, sendo confirmado neste emprego e convento na congregação intermédia de 11 de abril de 1807. Por delegação do Visitador Geral Fr. Joaquim da Santíssima Trindade Netto, visitou os conventos de São Francisco de São Paulo e de São Luís de Itu: naquele ficou presidente in capite. No capítulo celebrado aos 8 de outubro de 1808 saiu eleito guardião e Comissário de Terceiros para o Convento de São Luís de Itu, sendo confirmado nos mesmos empregos e convento na congregação intermédia de 14 de abril de 1810. No mês de abril de 1810 obteve do Exmo. Sr. Núncio Apostólico por um Breve os privilégios de Ex-definidor. No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 foi eleito Comissário de Terceiros do dito Convento de Itu e Lente de Filosofia, pedido pela Câmara da vila de Itu, com licença de S. Alteza Real D. João VI. A 2 de maio de 1814, por falecimento do guardião do Convento de Santa Clara de Taubaté o Pregador Fr. José de Leonissa, foi eleito guardião do dito convento. No capítulo celebrado a 15 de outubro de 1814 elegeram-no Definidor da Mesa. Em 1817 obteve um Breve do Exmo. Sr. Núncio Apostólico para ser Padre da Província. Em 6 de outubro de 1820 foi nomeado Visitador Geral pela Província, o qual emprego exerceu até a chegada do Breve do Exmo. Núncio de Portugal, no qual veio nomeado em primeiro lugar Fr. Francisco de São Carlos, que celebrou o capítulo de 20 de outubro de 1821 como presidente. No capítulo celebrado a 5 de fevereiro de 1825 saiu eleito guardião do convento da Senhora do Amparo da vila de São Sebastião, sendo confirmado nesta mesma guardiania na congregação intermédia de 5 de agosto de 1827. Munido com todos os sacramentos faleceu apoplético a 28 de novembro de 1827 neste mesmo convento da Senhora do Amparo de São Sebastião, onde era guardião.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1180.