Pregador, brasiliense. No século se chamava Inácio Rodrigues Belmud, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Vitória na Província do Espírito Santo, bispado do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Joaquim Pinto de Amorim e de sua mulher Francisca Maria de Jesus, ambos naturais e batizados na sobredita freguesia de Nossa Senhora da Vitória. Recebeu Ordens Menores do Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8º bispo do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro (1818-1821). Tomou o hábito para frade do coro no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-definidor Fr. Joao Nepomuceno de Valadares, aos 11 de agosto de 1820. Professou no mesmo convento mãos do mencionado guardião, aos 12 de agosto de 1821. Com patente do Vigário Provincial, Fr. Antônio de Santa Mafalda (1823-1825), foi ordenado sacerdote a 17 de setembro de 1824 pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho, bispo do Rio de Janeiro. Em 26 de novembro 1826 foi reconhecido pregador por um Breve do SS. Padre Leão X, dirigido ao Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828). Secularizou-se em 1831. Notas: Belmud. Este Religioso no termo da entrada assina: Belmut Segundo Santa Gertrudes, f. 7v, a grafia exata era Belmouth (do inglês), seu avô, e não Bermudes, como se assina (agora).
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1208.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.