Pregador, europeu. No século se chamava Eleutério José de Niz, natural de Lisboa e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Penha. Filho legítimo de D. Antônio Fuzil, natural de Francoforte, reino de Sicília e bispado de Saragoça, e de sua mulher D. Maria Rosa, natural da cidade de Lisboa e batizada na freguesia de São Sebastião da Pedreira, moradores que foram da freguesia de São João Batista de Abrantes. Foi aceito à Ordem peio Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. Tomou o hábito para frade do coro no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 9 de maio de 1761, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues. Com este mesmo guardião e no mesmo convento professou, aos 10 de maio de 1762. No capítulo de 24 de janeiro de 1767 foi nomeado colegial para o estudo de filosofia, sendo mestre Fr. José de Santa Maria Mascarenhas. Com patente do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 1768. Conferiu-lhe as Ordens D. Fr. Antônio do Desterro, OSB, Bispo da dita cidade. Saiu eleito pregador na congregação intermédia de 30 de julho de 1774. Foi nomeado confessor de seculares na congregação intermédia de 8 de maio de 1779. Foi presidente no Convento de Santa Clara de Taubaté, substituindo Fr. Antônio de Santa Rosa que havia sido eleito Para este ofício, a 13 de dezembro de 1777. Saiu eleito Comissário de Terceiros Para o Convento de Nossa Senhora do Amparo de São Sebastião na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783. Tornou a ser Comissário de Terceiros para o mesmo convento no capítulo de 21 de agosto de 1784, no capítulo de 25 de agosto de 1787, na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789 e no capítulo de 28 de agosto de 1790. No capítulo de 31 de agosto de 1793 elegeram-no Comissário de Terceiros no Convento de São Bernardinho da Ilha Grande (Angra dos Reis). A 14 de junho de 1797 chegou ao Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro notícia que morreu no sobredito convento da Ilha Grande, tendo recebido apenas os últimos sacramentos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 920.