Lente, europeu. No século se chamava Bernardino da Costa Maciel, natural e batizado na freguesia de Santos-o-Velho da cidade e Arcebispado de Lisboa. Filho legítimo de Antônio da Costa Maciel, natural e batizado na freguesia de São Cristóvão de Portela Susana, Arcebispado de Braga, e de sua mulher Josefa Maria, natural de Lisboa. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá. Tomou o hábito para frade do coro no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 25 de julho de 1756, sendo guardião Fr. Manuel de Santa Clara. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 26 de julho de 1757. Pelo Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, sendo mestre Fr. Manuel de São Boaventura. Entretanto, a teologia a veio ter no Convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, por mudar para este convento o estudo o Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. No capítulo de 28 de janeiro de 1764 saiu eleito passante para o estudo da filosofia que no Convento de São Francisco de São Paulo já estava lendo Fr. João Capistrano de São Bento. Na congregação intermédia de 27 de julho de 1765 nomearam-no lente de teologia para o estudo no Convento de São Francisco de São Paulo. Com patente do Ministro Provincial Fr. Inácio da Graça foi ordenado presbítero, a 21 de janeiro de 1766. Conferiu-lhe todas as Ordens Dom Fr. Antônio do Desterro, OSB, bispo do Rio de Janeiro. Em 1768, pelo Ministro Provincial Fr. José dos Anjos foi nomeado lente de filosofia para o estudo em São Paulo, e juntamente pregador e confessor de seculares. Em 1770 (25 de agosto) tomou parte na sessão magna da Academia dos Felizes, realizada em São Paulo. Na congregação intermédia de 30 de julho de 1774 foi nomeado lente de filosofia para o estudo no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Entretanto, não aceitou esta cadeira. Em 1777 (14 de setembro) estava de vigário na freguesia de Guaratuba, PR Na congregação intermédia de 8 de maio de 1779 nomearam-no missionário para as partes do sul. Entretanto, não teve exercício. No capítulo de 6 de outubro de 1781 saiu eleito guardião do Convento de São Luís de Itu. Ficou confirmado no mesmo convento na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783. Terceira vez foi eleito lente de filosofia no capítulo de 21 de agosto de 1784. Deu princípios a 4 de julho de 1785. Em 1788 embarcou para Lisboa. Por carta do procurador da Província, de 30 de junho de 1790 constou ter-se ele secularizado com Breve do Papa Pio VI.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 849.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1790.