Pregador, brasiliense. No século se chamava Alexandre Manuel da Silva, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora do Pilar do Aguassu (Iguaçu), bispado do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Manuel Francisco Torres, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Assunção da vila da Torre de Moncorvo, arcebispado de Braga, e de sua mulher Inês da Silva, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da cidade do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel de São Roque. Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 23 de junho de 1753, sendo guardião Fr. Tomás dos Serafins. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 24 de junho de 1754. Entrou no estudo de filosofia do Convento de São Francisco de São Paulo, aos 21 de abril de 1759. Tomou Ordens Menores e a de Subdiaconato a 30 de dezembro de 1759, a de Diaconato a 19 de maio, a de Presbiterato a 24 do mesmo mês do ano de 1761, com Letras do Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação, todas conferidas em São Paulo, na capela do Palácio, por D. Antônio da Madre de Deus Galrão, Bispo de São Paulo. Foi instituído confessor de seculares no capítulo celebrado a 24 de janeiro de 1767. Foi eleito pregador na congregação intermédia de 23 de julho de 1768. Na congregação intermédia de 8 de maio de 1779 elegeram-no Superior da Aldeia de São Miguel (São Miguel Paulista, SP). Nos anos de 1782 e 1783 serviu de Comissário de Terceiros da vila de Paranaguá. Munido com todos os Sacramentos deu a alma a Deus na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro no dia 1º de dezembro de 1803. Jaz na sepultura do claustro, onde se enterram os nossos Irmãos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 978.
