Mas esta questão de como acomodar os pensionistas do Colégio Santo Antônio foi uma constante das reuniões do Definitório, até que, em agosto de 1954 ficou resolvido que, por razões econômicas e disciplinares, seria melhor acabar com o sistema de várias casas alugadas. Em lugar delas será construído no local um amplo edifício com quartos, salão de estudos, etc., onde serão reunidos todos os pensionistas, continuando a funcionar o refeitório na casa antiga. Podendo-se começar em breve com a construção, espera-se ocupar o edifício em março de 1955. O R. Padre Diretor foi facultado de, com a devida licença de Roma, contrair para isto na Caixa Econômica Federal um empréstimo a extinguir-se em quinze anos; com este empréstimo espera-se ainda saldar as dívidas antigas.
No decorrer do mês de setembro de 1955, foi fundida a última laje do novo pensionato junto ao Colégio Santo Antônio e começou-se a colocar o telhado. Assim como andam as coisas, prevê-se que até o início do novo ano escolar o edifício estará pronto.
Residiram no pensionato os seguintes frades e professores do Colégio Santo Antônio:
Frei Humberto Nuijens, Lourenço van Veen. Norberto Beaufort, Jordano Noordermeer - todos lentes do Colégio Santo Antônio;
Frei Efrém Franken, que coordenou as obras de construção do novo pensionato;
Frei Eugeniano Kupka, diretor;
Frei Júlio Loenen, sócio do diretor;
Frei Estevão Schoenmackers, sócio do diretor;
Frei Fabiano van der Vlugt, sócio do diretor;
Frei Salvador Tonino;
Frei Aristides van Kasbergen, diretor;
O último diretor foi Frei Estêvão Schoenmackers, que foi nomeado em 1964.
A Revista Santa Cruz de 1969, em sua página 134, coloca a situação do pensionato da seguinte forma: Após entendimentos mantidos pelo Padre Provincial com os membros da comunidade individualmente em conversas particulares, não achando um novo candidato competente e inteiramente disposto a dedicar-se ao cargo de diretor e orientador do Pensionato Santo Antônio, anexo ao colégio, parecia ao definitório que a única solução viável seria o fechamento do pensionato, aceitando o pedido de demissão de Frei Estêvão, atual diretor. Quanto ao destino do prédio, achou-se indispensável consultar o Conselho Plenário. E o Conselho aceitou a proposta. Atendendo à sugestão do Conselho Plenário, decidiu-se colocar à disposição do colégio o 1º andar (andar térreo) do prédio, ficando o 2º e 3º andares e o uso do refeitório e cozinha por ocasião de reuniões à disposição do provincialado. Também apresentará o diretor, Frei Aristides, um documento das modificações simples e econômicas projetadas ao definitório em março. Esta sugestão baseia-se querendo evitar uma solução precipitada neste caso, que amarrasse a província para uma eventual solução mais útil e necessária que num futuro poderá aparecer.
Com o tempo e o crescimento do colégio, a área antes ocupada pelo pensionato foi, pouco a pouco, incorporada ao Colégio Santo Antônio.
Fonte: RSC 1949 - págs. 133, 165, 181
Livro: Rumo à Província Brasileira
Autor: Frei Helano van Koppen - pág. 155
RSC 1953 - pág. 167
RSC 1954 - págs. 6, 105, 106
RSC 1955 - pág. 148
RSC 1958 - pág. 27
RSC 1959 - pág. 5
RSC 1960 - pág. 2
RSC 1961 - pág. 8
RSC 1962 - págs. 6, 156
RSC 1969 - págs. 134, 135
RSC 1970 - pág. 23.