Pregador, ex-definidor, brasiliense. No século se chamava Vitorino José Freitas, natural e batizado na Sé da cidade de São Paulo. Filho legítimo de Antônio de Freitas Branco, natural da vila de Cadaval, patriarcado de Lisboa, e de sua mulher Escolástica Maria da Silva, natural da cidade de São Paulo. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. Tomou o hábito no Convento de São Francisco de São Paulo, aos 7 de dezembro de 1761, sendo guardião Fr. Inácio de Santa Teresa Mariano. Professou no mesmo convento e com o mesmo prelado aos 8 de dezembro de 1762. Entrou no estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, aberto na congregação intermédia do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos (1767-1770). Foi ordenado Sacerdote na cidade da Bahia, pelo Exmo. Sr. Arcebispo Dom Fr. Manuel de Santa Inês (+1771), com patente do Ministro Provincial Fr. Inácio de Santa Rita Quintanilha. Foi eleito pregador e confessor de seculares na congregação intermédia de 30 de julho de 1774. Elegeram-no presidente do Convento de São Luís da vila de Itu, no capítulo celebrado aos 13 de dezembro de 1777. Saiu eleito presidente do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, no capítulo celebrado aos 21 de agosto de 1784. Em 1789 foi Comissário de Terceiros, no Convento de São Luís de Itu. Foi eleito guardião do Convento de São Luís de Itu no capítulo celebrado em 28 de agosto de 1790. Na congregação intermédia de 3 de março de 1792 nomearam-no presidente do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado a 31 de agosto de 1793 foi eleito superior da Aldeia de São Miguel (São Miguel Paulista, SP). Foi nomeado superior da Aldeia de Nossa Senhora da Escada na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795. Elegeram-no guardião do Convento de Santa Clara de Taubaté no capítulo celebrado aos 24 de setembro de 1796. Saiu eleito em Definidor da Mesa, no capítulo celebrado aos 28 de setembro de 1799. Faleceu na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, com todos os sacramentos, no dia 20 de junho de 1805, entre as 8 e 9 horas da noite, de uma maligna, véspera da festa do Santíssimo Coração de Jesus, em cujo dia se deu a sepultura de seu corpo. Jaz no túmulo dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1013.
