Confessor, europeu. No século se chamava Teodoro Alves Feio, natural e batizado na freguesia de São Pedro Velho da Vila Real, Arcebispado de Braga. Filho legítimo de Bento Alves Feio e de sua mulher Maria Rosa, naturais da sobredita Vila Real. O Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação o admitiu para donato, aos 2 de fevereiro de 1762. O Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos o mandou para o Convento de São Boaventura de Macacu a ter o noviciado que principiou no 1º de junho de 1783, sendo guardião Fr. Inácio da Anunciação. Com este prelado e no mesmo convento professou para frade do coro, tendo de idade de 44 para 45 anos, aos 2 de junho de 1781. Com patente do Ministro Provincial Fr. Fernando de São José Menezes foi ordenado sacerdote, a 23 de setembro de 1786. Conferiu-lhe todas as Ordens Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castello Branco, bispo do Rio de Janeiro. Foi mudado para o Convento de Santa Clara de Taubaté, onde assinou como discreto em 1789. No capítulo de 28 de agosto de 1790 foi nomeado confessor de seculares. No capítulo de 31 de agosto de 1793 elegeram-no porteiro do sobredito Convento de Taubaté. Para este mesmo convento foi eleito presidente na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795. Faleceu no mesmo Convento de Santa Clara e aí jaz sepultado. Por sua alma se fizeram os sufrágios no Convento de São Luís de Itu, aos 16 de setembro de 1795, e no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, em 23 do referido mês e ano.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 898.
