IN MEMORIAM
Um telegrama lacônico. Três palavras: faleceu frei Querubim...
De há anos já estavam cientes os que com ele conviviam de ser incurável seu mal. Nem se enganava ele mesmo. Inteligente, experimentado em observar doenças, como qualquer sacerdote que se dedica à cura de almas, constatou em si próprio o lavar sorrateiro de um mal que lhe ia minando a constituição fortíssima. Porém, - e está aqui um traço característico - não se deixou desanimar. Não foi um vencido da vida. Tamanhas forças morais acumulara em seu íntimo que nunca lhe fôra motivo de estancar a atividade inata o alquebramento progressivo do corpo. Resultado foi de sua formação espiritual. Que da fonte perene da graça de Deus hauriu a fortaleza descomunal, a energia espantosa na execução de um propósito, a tenacidade inflexível com que prosseguia nos labores começados, o governo sobre si próprio que o fez abafar contrariedades, reações, mal entendidos, críticas injustas e maliciosas, a vontade poderosa, invencível que o impeliu dar-se todo, sem interrupção, sem trégua àquilo que tomara por dever. E bastante bom senso e inteligência tinha para aplicar a si próprio a palavra de São Paulo: "Pela graça de Deus sou o que sou
Chegando ao Brasil em 1915 passou os primeiros seis meses no Rio de Janeiro. Residiam os nossos no bairro de Andarahy. Todos os dias o recém vindo frei Querubim ia celebrar na capela do Orfanato regido pelas irmãs da Pequena Família do Sagrado Coração de Jesus. Tempos depois declararam-se as irmãs edificadas pela piedade com que nosso jovem confrade celebrava a Santa Missa e fazia sua ação de graças na capela.
No mês de maio de 1916 foi mandado para o Nordeste do nosso Estado de Minas, bispado de Araçuaí. Demorou-se por ali durante 22 anos. Interrompidos, apenas, por estadia de seis meses no Ginásio de Santo Antônio em São João del Rei. Aos poucos, mudando por ordem do Revmo. Pe. Comissário Provincial, para outras residências nossas, chegou a conhecer a zona entre Teófilo Otoni, Araçuaí, Jequitinhonha e os limites do Estado de Bahia. Viajando, andando em lombo de animal, morro abaixo morro acima, entrou na série dos primeiros franciscanos da nossa Província que ali se sacrificaram. Sim. Sacrificaram-se para tomar mais conhecido e amado a Cristo, Senhor Nosso. Eis a pura verdade. Ao que afirmaram os companheiros de então, jamais receou viagens em estradas boas ou lamacentas, nem de dia nem de noite, nem com chuva ou com sol a pino. Tinham-no entre os dos nossos que maior número de léguas comeram. Ali tomou contato pessoal com a gente do interior que vivia escondida na mata. Gente inculta, rude, sem instrução, muitas vezes sem saber o "Creio em Deus Padre", nem o número dos Santos Sacramentos. Gente paupérrima, por índole, porém, respeitosa do sacerdote que de tão longe vem para visitá-los. Qualidades, aliás, as destes caboclos que cativam e perdoam a rudeza de palavras de tratamento social. Não admira se lhes afeiçoe o sacerdote que ali passa a vida. Observa como aos poucos vai crescendo a concorrência às Santas Missas que, de três em três meses, o vigário vem celebrar; como aumenta o número de confissões, e comunhões, e com maior atenção ouvem as instruções, práticas, avisos, exortações e até repreensões quanto ao procedimento na capela ou na Missa ao ar livre, e, máxime quanto ao portarem-se eles na vida social uns com os outros... E reparando em tudo isso exulta o coração do sacerdote, e reza: "Pai, agradeço-Vos porque me escolhestes para lutar por Vós!"
Nestes 22 anos de permanência no Nordeste do Estado, encheu os cargos de coadjutor de vigário, de redator do jornal "A Família", e de vigário. Fato que merece ser relevado por afirmado pelos que com ele ali trabalharam: Jamais se valeu de sua posição de vigário ou presidente de residência para eximir-se da parte mais pesada, ou mais aborrecida, ou mais monótona ou de menores probabilidades de alcançar bom resultado. Nunca fez algo para chamar a si a atenção de outros, ou sobressair em meio dos confrades. Tais vilezas de caráter não as abrigava. E ainda: jamais receou prejudicar a saúde. Não lhe faltou coragem de se meter em obras grandes, custosas, de valor. Ainda que gastam anos para completá-las.
Por prova aduzimos aqui apenas a construção da nova Matriz da cidade de Jequitinhonha. Enfronhar-se um em tal empresa, imaginar a qual já provoca arrepios aos menos ousados. Mostra de que, coragem, persistência, força de vontade, e digamo-lo de vez, zelo da honra de Deus e da religião, há de estar animado quem se atrever a lhe pôr os ombros. Acresce que as condições sociais e financeiras da paróquia não favoreciam tal ânimo. Bem as conhecia. Há anos já, residindo na capela filial de Joaíma, vivia a par da situação. Não desistiu, porém. Sustentou-o a confiança em Deus, e o bem espiritual dos paroquianos. Muito já se interessara para o mesmo fim, seu antecessor imediato, frei Flaviano van Liempt. Organizara até algumas comissões que tratassem que de recursos. Chamado, porém, para reger a par6quia de Teófilo Otoni, nada mais pôde fazer. Contou o nosso frei Querubim de antemão com a boa vontade do povo. Com boa vontade da municipalidade para obter o terreno para igreja e residência dos padres. Com os habitantes da cidade - pequena aliás e meio morta - e dos forasteiros que em geral gostam de vir às festas e apreciam ter igreja grande, bonita. São causas, motivos humanos, mas tem seu que de religioso. E um dia começou no lugar combinado com a municipalidade - pequeno outeiro - a cavar os alicerces. Doze anos levou na construção. Faltou o reboque por fora quando saiu de Jequitinhonha. "Só Deus e o mesmo frei Querubim podem saber e exatamente avaliar as lutas e dificuldades vencidas, entre as quais muitas de todo particulares em que os vigários construtores de igrejas n'outros partes não precisam pensar" escreve seu primeiro sucessor. E em outro lugar atesta o mesmo: "Está aí o monumento que pela solidez simboliza a vontade e força dinâmica do vigário que o planejou e erigiu."
Além desta construção de renome, edificou em terreno adquirido da prefeitura, a residência dos Franciscanos. Dirigiu o hospital que naquele tempo abrigava dez doentes e socorria com remédios um sem número de ambulatórios. Também fora da cidade.
Por estes benefícios que caem na vista, e por mil outros que só Deus notou e que jamais transpirarão no público, em longos anos viverá em veneração o nome de nosso confrade frei Querubim.
Antes de nomeado vigário de Jequitinhonha, foi de 1924 a 1926 vigário de Teófilo Otoni. De Jequitinhonha foi removido para vigário de Governador Valadares. Encontrou aí o R. P. frei Jordano Noordemeer, servindo de vigário interino até a chegada do definitivo. Demorou pouco em Governador Valadares. Depois de 2 anos foi nomeado vigário de Muzambinho, sucedendo o R. P. frei Geraldo van Sambeek.
Começa aqui outro período de 11 anos na vida do frei Querubim. Dias passou ali de satisfação quando reparava algum progresso religioso. Dias amargos também em que precisava renovar a confiança em Deus...
Em fins de março de 1940 das mãos do R. P. frei Geraldo recebeu a paróquia de Muzambinho. E com a paróquia o ginásio de São José que seu antecessor acabava de fundar. É que foi retirado o ginásio estadual que há uns anos aí existia. Muito trabalho e cansaço lhe dava o ginásio. Entretanto não desanimou. Pôs mãos à obra. Comprou casas, construiu mais tarde casa para resumido internato, chamou religiosas para a secção feminina do mesmo. Livre do cargo de vigário da paróquia, para qual foi nomeado o R. P frei Rodrigo Verkoijen, continuou a direção do ginásio até 15 de março de 1951. De quanto fez e quanto sofreu nesta parte de sua atividade dão notícias diversos números de nossa Revista "Santa Cruz" máxime no ano de 1951.
Estando a par da situação lastimosa da paróquia pela divisão entre as famílias, aproveitou as Santas Missões qual aí vieram pregar os RR. PP. Redentoristas. Fôra seu antecessor que já tal combinava com os missionários. Foram ali em maio de 1940. Abençoou Deus o trabalho dos seus enviados: no fim das Missões, em alguma das dependências da Matriz abraçaram-se os chefes das diversas parcialidades prometendo perdoarem-se mutuamente, e viverem em paz. Aproveitou o vigário a ocasião para fundar na Matriz a "Liga dos Homens" Jesus, Maria. José. De fato, teve grande influência a "Liga Reuniu em seu seio os homens de quase a totalidade das diversas classes da sociedade. Constituía a Liga sua principal arma para apaziguar as perturbações sociais, favorecer as obra de caridade para os pobres, e outras em benefício da sociedade.
Disposição de Deus, foi passasse nosso confrade frei Querubim a maior parte de sua vida apostólica em dois lugares comovidos ambos por dissensões internas. Jequitinhonha e Muzambinho - dois municípios de grande futuro, ricos de recursos materiais como os há poucos. De lamentar é não vivam em paz as famílias. Situação aflitiva que reflete logo na vida religiosa. Seja quais foram as causas, ou aliás as ocasiões, as razões, fictícias às vezes, aduzidas para explicar, ou antes desculpar ou justificar o rompimento das relações amistosas. Nisto foge a graça de Deus, triunfa o adversário de que fala S. Pedro. E não é raro o caso se espalhem pela paróquia as dissensões - e está perturbada, terminada de vez a paz... e prejudicada a prática da religião. Qual, em tais emergências o papel correto do pároco zeloso - servo de Cristo... de Cristo Pacificador? Intervir para apaziguar. Ninguém o negará. Intervir chamando a atenção de todos, mostrando o absurdo em que mergulharam. Mostrando as conseqüências fatais - para si próprios e os filhos. Como o praticam todos os párocos que se dão conta de sua posição social acima do povo, de sua autoridade, do respeito que lhe devem os paroquianos Mas aqui justamente, nesta sua boa vontade, nesta sua santa intenção, neste ato de justiça e caridade, neste exercício difícil, árduo de sua vocação sacerdotal é que vai ferir cruelmente a maldade ou a leviandade daqueles examente cujos interesses mais elevados está defendendo. É que nem todos se tenham em conta de bons católicos estão na altura de compreender a missão do sacerdote. Não há de se magoar o coração de sacerdote ao se ver assim alvo de maldade, da maledicência, da injustiça daqueles exatamente cujo bem-estar procurou? Tal a caso do nosso confrade. Sabemo-lo todos que diversas vezes teve que intervir em tais rixas. E nem sempre sem perigo da própria vida. Varão de caráter, de energia que era, não titubeava de ariscar-se... Julgou seu dever tentar reduzir a paz... Umas vezes foi feliz, outras vezes malogrou tudo... Isto não importa. Cumpriu seu dever... Que tais tentativas, realizadas por princípios mais altos, por motivos de salvar a paz e por dever religioso de seu cargo de pároco escapem à mentalidade corriqueira do João da rua - não há que estranhar. Nem se incomodava ele. Porém, que sua ação paroquial, seu recorrer a pessoas influentes nos casos diversos, a fim de obter auxílios para empreendimentos necessários ao bem estar da paróquia - dessem ocasião a serem criticadas sua personalidade, sua atividade, suas intenções, seu desprezo dos interesses próprios por pessoas de qualidades, máxime pelos colegas dos quais a maior parte não o conhecera pessoalmente, jamais vira as terras que ele percorrera, nem a gente com a qual ali se houvera que haver... isto doía... Amigo íntimo e servo fiel d'Aquele que pediu perdão pelos algozes, soube calar-se.
De há muitos anos já vinha sofrendo de um mal renitente. Manifestação primeira e mais antiga: dor nos pés. Chegou ao ponto de quase não poder fixar o pé. Em 47 encontrei-o em Muzambinho, no Colégio São José dando aulas: estava sozinho; uns 40 internos, não sei quantos externos; um auxiliar para as aulas e uma senhora para secretaria. Era dele as aulas quase todas, a regência toda... dormia e levantava-se com os rapazes, passava o dia todo com êles. Para sair pela cidade servia-se de um carrinho que ele mesmo guiava. Deve ter sido terrível a dor dos pés. Tratara já em Belo-Horizonte, no Rio, em São Paulo... Nunca ao certo declararam os médicos qual a doença. Ele mesmo desconfiava fosse gangrena... Em meados de maio de 1951 saiu de Muzambinho em férias à Holanda. Aproveitando da boa ocasião sujeitou-se em Haia a tratamento de banhos e injeções. Sobreveio um incômodo na bexiga. Internou-se no hospital, foram-lhe cauterizados vários pólipos. Foi isto em setembro e outubro de 51. Saiu do hospital. Em dezembro volta ao mesmo por se ter manifestado trombose no braço direito, com outras complicações. Ficou no hospital até 22 de fevereiro de 1952. Poucos dias depois manifestou-se trombose na perna. Outra vez voltou ao hospital. Piorando seu estado recebeu a Extrema-Unção no dia 4 de março. Restabelecendo-se aos poucos pôde celebrar a Santa Missa em dias alternados. Em fins deste ano é declarado pelo médico completamente curado.
Foi nestes dias que o Revmo. Pe. Provincial da Holanda lhe ofereceu ficar na Holanda. Disse mo ele mesmo. Pediu ao Revmo. Pe. Provincial consultar primeiro o médico. Como este lhe declarou que de nada mais sofria e muito ainda podia fazer na missão. Preferia voltar. Compreende-se. Dada uma vez a vida à missão, quis voltar. Nada de extraordinário nisso.
De volta ao Brasil em fevereiro de 1953 foi nomeado capelão do Orfanato em Teófilo-Otoni. Pelo capítulo de 1956 foi eleito guardião do Convento de S. Bernardino e espiritual do Colégio Santo Antônio em Belo-Horizonte. Em outubro de 1955 tem que sujeitar-se ali à nova operação na bexiga: cauterização de um papiloma. Daí em diante sua vida foi miséria. Operação na bexiga, tratamento em hospital, volta à casa... Daí a pouco novamente volta ao hospital a fim de sujeitar-se a tratamento especializado. Em março de 1957 mais alguns dias ao hospital. Em julho outra vez por 10 dias. Em dezembro põem-lhe a perna em gesso... Imóvel na cama... Sem resultado. Podendo levantar-se depois diz a Santa Missa sentado. Uma ou outra vez levem-no, em cadeirinha de rodas, para tomar ar livre pelo pátio do colégio. Até que finalmente fica deitado. Fazia dó assistir ao desmanchamento lento - oh! tão lento! - desta constituição fortíssima. Dois anos - não, mais; que em Muzambinho, já o dissemos, quase não podia andar... - levou este processo de destruição. Até que apenas ficou uma capacidade de sofrer. Sem a mínima reação para melhor. Não deixou, entretanto, a energia, a coragem, a força de vontade que o caracterizava. Absolutamente entregue à Vontade Divina não se queixa. Das dores que o martirizam não dá explicação aos que o visitam. Descobre-as o visitante, marcadas nas expressões do rosto. Meu Deus, quanto sofreu este homem! ... Câncer na bexiga... gangrena, ou coisa que valha, nas pernas... Que quereis mais? E esta paciência e esta coragem não é apenas a força moral, marca proeminente de seu caráter. Isto é trabalho da graça de Deus... Porque - e perdoem-me os leitores a insistência - o nosso confrade de há muito vivia em Cristo, com Cristo, para Cristo... De si próprio não cuidava. Jamais se gloriou de seus trabalhos, nem de suas boas qualidades. Jamais cuidou de se expor, em lugar eminente, à admiração dos homens. Para ele era Cristo que devia glorificar. E o Senhor Jesus lhe aumentou a força... Em conversa com confrades nenhuma palavra de queixa... Reparei-o em longas conversas que tive com ele em agosto p.p.... de vez em quando um tique doloroso no rosto... o comprimir os lábios, o fechar os olhos... e passado o ataque... abrem-se os olhos... e um sorriso vem bulir nos lábios... Nem uma palavra de explicação...
Nos últimos dois meses visivelmente foi decaindo, desmanchando-se... Aos 14 de outubro recebeu o S. Sacramento da Extrema Unção. Daí em diante falava menos, com a voz mais velada. Um dia, estando a sós com um confrade que lhe era confidente e muito amigo, disse: "Ah, se eu visse ao menos o fim!" Queixa? Desejo de ficar livre das dores? Seja o que fosse, falta de entrega à Vontade de Deus, não foi. O confrade confidente lhe disse: "Sim. Deus sabe... Para o Papa Pio XII o fim veio depressa." Caiu então dos lábios de quem sabia que a cada momento esperava o chamado à presença de Deus, esta frase que nos diz o que passa em seu interior, em que conta se tem a si próprio: "Sim. Mas ele não tinha que expiar tanto como eu!" Oh! Humildade cristã! Não te faltará a misericórdia de Deus!
Dois dias antes da morte fugira toda a energia. Reconhecia ainda os que o visitavam, porém, estava como que inconsciente. Falava algo ainda, muito baixo. No último dia nada mais disse. Abrindo os olhos, conhecia os que estavam ao seu lado. Poucos minutos antes de morrer recebeu mais uma vez a absolvição... Assim pelas 4:30 horas da tarde entregou a alma a Deus... Foi no dia 6 de novembro.
Pela morte de P. frei Querubim Breumelhof perdemos um confrade exemplar, franciscano total. Varão de excepcional grandeza moral, de personalidade fortíssima. Um dos tais costumamos chamar: "homem de cara ter. Figura marcante que imprimia seu cunho em tudo quanto empreendeu. Trabalhador como ninguém mais. Lutador sem descanso que para a causa de Cristo se bateu sem olhar a sua própria pessoa. Imerecidamente mal julgado pelos que a cada passo fantasticamente descobrem quem lhes possa fazer sombra, conheceu a dureza do coração humano quando rejeitando os dictames da razão, se deixa guiar pela imaginação. Viveu, lutou, bateu-se para Cristo. Cristo lhe dará galardão.
Frei Querubim Breumelhof, nasceu em Haia aos 19 de dezembro de 1887. Fez o curso de humanidades em Kuilenburg. Recebeu o hábito Franciscano, na idade de 20 anos no convento de Wychen. Fez a profissão solene em Weert aos 8 de setembro de 1911. Foi ordenado sacerdote em Weert aos 22 de março de 1914. Chegou ao Brasil aos 21 de novembro de 1915. Consagrou-se ao cuidado das almas como vigário ou coadjutor em Teófilo Otoni, Araçuaí, Joaíma, Jequitinhonha, Governador Valadares e Muzambinho. Trabalhou durante pouco tempo no ginásio de São João del Rei. Foi diretor do ginásio São José em Muzambinho, capelão do Orfanato em Teófilo-Otoni e os últimos anos da vida Guardião do Convento de São Bernardino em Belo-Horizonte. Aos 6 de novembro veio a falecer em Belo Horizonte e foi no dia seguinte sepultado no cemitério conventual de Divinópolis.
Por Frei Adolfo Thoonsen
Fonte: Revista dos Franciscanos da Província Santa Cruz, 1959, p. 15 a 21.