Pregador, europeu. No século se chamava Pedro Guedes Vicente, natural e batizado na freguesia de Santa Marinha da Vila Nova de Gaia. Filho legítimo do tenente Manuel Guedes Vicente, natural e batizado na freguesia de São Bartolomeu da Vila da Barqueiros, e de sua mulher Jerônima da Silva, natural e batizada na sobredita freguesia de Santa Marinha, tudo do Bispado do Porto. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação. Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. José das Neves, aos 31 de dezembro cie 1760. Professou no mesmo convento, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues, no dia 1º de janeiro de 1762. Com patente do Ministro Provincial Fr. Inácio da Graça foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, aos 13 de junho de 1766. Conferiu-lhe as Ordens Dom Fr. Antônio do Desterro, OSB, bispo da dita cidade. Por mandato do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos entrou no estudo de filosofia no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo mestre Fr. José de Santa Maria Mascarenhas. Foi depois para o Convento de São Francisco de São Paulo, mandado pelo Ministro Provincial Fr. Inácio de Santa Rita Quintanilhas, a continuar o estudo no dito convento, que ali ensinava Fr. Bernardino de Sena. Foi eleito confessor de seculares na congregação intermédia de 27 de julho de 1771. Saiu nomeado pregador na congregação intermédia de 30 de julho de 1774. Foi mandado ao Continente de Viamão, RS, por esmoler do Convento de São Francisco de São Paulo. Ali demorou-se alguns anos e cometeu irregularidades, pelo que foi recolhido para o Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Foi ainda morador no Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis). Depois de 1786, por um Breve do Papa Pio VI, transitou para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 819.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1786.
