Lente, europeu. No século se chamava Pedro Martins Machado, natural e batizado na freguesia de São Miguel de entre Ambas as Aves (Aves), Arcebispado de Braga. Filho legítimo de Luís Duarte, natural e batizado na mesma freguesia, e de sua mulher Teresa Machado, natural e batizada na freguesia de São Pedro de Roriz. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá. Tomou o hábito para frade do coro no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 7 de setembro de 1756, sendo guardião Fr. Manuel de Santa Clara. (Professou no mesmo convento e com o mesmo prelado, aos 8 de setembro de 1757. Por ordem do Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação entrou no estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, sendo mestre Fr. Manuel de São Boaventura. Pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação tornou a ser admitido a segundo estudo de filosofia no mesmo convento, sendo mestre Fr. João Capistrano de São Bento. Com patente do sobredito Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, no 1º de janeiro de 1762. Conferiu-lhe as Ordens Dom Fr. Antônio do Desterro, OSB, bispo da dita cidade. Foi instituído confessor de seculares no capítulo de 28 de janeiro de 1764. Nomearam-no passante para o estudo de filosofia no Convento de São Francisco de São Paulo, em Mesa particular de 26 de abril de 1768. Saiu eleito pregador na congregação intermédia de 23 de julho de 1768. No capítulo de 27 de janeiro de 1770 foi nomeado Comissário de Terceiros do Convento de São Francisco de São Paulo. Na congregação intermédia de 27 do de julho de 1771 o elegeram lente de moral e, com efeito, a explicou na varanda do Convento de Santo Antônio do de Rio de Janeiro até o capítulo de 6 de aos outubro de 1781. Nele foi eleito guardião do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783 o elegeram lente de moral para o Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis). Por Breve do Papa Pio VI transitou, em 1792, para clérigo secular, depois de justificadas as causas e feito o patrimônio.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 880.
