Chamava-se no século Paulo Ferreira e era natural de Vila Franca (do Campo?) da Ilha de São Miguel (Açores). Foram seus pais Filipe Ferreira e Constança Manuel. Tendo tomado o hábito no Convento de São Francisco da Bahia, professou a 25 de setembro de 1599, com mais de 20 anos de idade. A partir de agosto de 1639 foi guardião do Convento de São Francisco de Vitória: fez o encanamento da água que vinha do morro ao convento. Também na ermida de Nossa Senhora da Penha (que ainda dependia do Convento de Vitória) introduziu melhoramentos: puseram-se os azulejos da igreja, fez-se a sacristia e se calçou a ladeira. Concluída a sua guardiania em 1643, passou a residir na ermida da Penha. Ali, em exercícios espirituais e no cuidado de ajudar ao seu companheiro, Fr. Francisco da Madre de Deus em arrumar com as esmolas dos devotos os materiais necessários para a construção do conventinho, terminou os dias de vida em 1650, com grande opinião e fama de virtude. Foi sepultado no Convento de São Francisco de Vitória.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 042.
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Na referência bibliográfica Livro de Óbitos da Província de Sto. Antônio - 1584-1957, de Fr. Menandro Rutten, tem a seguinte descrição:
Frade sacerdote, natural da Ilha de São Miguel. Guardião no convento de Vitória. Faleceu em Vila Velha, no dia 23 de julho de 1650, na Ermida da Penha.