Confessor, Brasiliense. No século se chamava Moisés Lino da Silva, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora do Desterro (Florianópolis), Província de Santa Catarina. Filho legítimo de João Lino da Silva, e de sua mulher Águeda Francisca da Silveira, ambos moradores na mesma Província. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Teotônio de Santa Humiliana (1847-1850). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. Manuel de Santa Veridiana, aos 16 de junho de 1849, sendo de idade de 23 anos incompletos, Professou no mesmo convento e mãos do sobredito guardião, aos 17 de junho de 1850. Com patente do Ministro Provincial Fr. Miguel de Santa Rita (1850-1853), foi ordenado sacerdote a 18 de julho de 1852 Conferiu-lhe as Ordens Maiores o Exmo. Sr. Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo (1839-1863), 9° bispo do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado aos 28 de maio de 1853 foi instituído confessor de seculares e eleito presidente do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Renunciou à presidência, por motivos de consciência. Aos 5 de fevereiro de 1855 foi eleito guardião para o convento de São Bernardino de Angra dos Reis, pela renúncia que fez do dito emprego Fr. Manuel de Santa Delfina. Renunciou a guardiania e logo apresentou Breve Apostólico de perpétua secularização. Sendo comissário de Terceiros de sua terra natal, faleceu em Florianópolis, aos 3 de junho de 1870.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1310.
