Pregador, brasiliense. No século se chamava Manuel de Queiroz Silveira, natural e batizado na freguesia de São José da cidade do Rio de Janeiro. Filho legítimo do capitão Manuel Queiroz Paiva, natural e batizado na freguesia de São Miguel de Freixo de Cima, arcebispado de Braga, e de sua mulher Teresa Maria do Bom Sucesso, natural e batizada na freguesia de São José da cidade e bispado do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 2 de junho de 1801, sendo guardião o lr. Ex-definidor Fr. José Mariano do Amor Divino. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 3 de junho de 1802, sendo idade de 17 anos, pouco mais ou menos, e tomando por nome Fr. Manuel de São Bernardino de Sena. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807, foi admitido ao estudo, sendo o seu lente Ir. Ex-Leitor de teologia Fr. Antônio do Bom Despacho. Com patente do Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Úrsula Rodovalho (1808-1811), foi ordenado Sacerdote, em março de 1809. Conferiu-lhe todas as Ordens o Exmo. Sr. bispo do Rio de Janeiro Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833). No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 foi eleito pregador e confessor de seculares. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818, foi-lhe levada em conta uma presidência pelo Definitório e Discretório, em atenção a alguns serviços que apresentou. Na congregação intermédia de 23 de outubro de 1819 saiu eleito guardião do Convento de São Boaventura de Macacu. Aos 7 de abril de 1822 apresentou um Breve de perpétua secularização passado por sua Santidade o Papa Pio VII, e saiu da corporação.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1138.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.
