Pregador, brasiliense. No século se chamava Manuel Felizardo Teixeira, natural e batizado na freguesia de Santo Antônio da vila da Campanha da Princesa (Campanha, MG), (então) do bispado de São Paulo, filho de pais incógnitos. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, a 30 de novembro de 1805, sendo guardião o Padre Mestre, ex-Custódio Fr. Antônio Agostinho de Sant’Ana. Professou no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha no dia 1º de dezembro de 1806, sendo guardião o Ex-Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção, sendo de idade de 18 anos completos e tomando por nome Fr. Manuel de Santo Antônio de Pádua. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 foi admitido ao estudo de filosofia: frequentou apenas o ano de lógica. Com patente do Vigário Provincial Fr. Antônio Agostinho de Sant’Ana (1811), foi ordenado Sacerdote em São Paulo, aos 8 de junho de 1811. Conferiu-lhe as Ordens o Exmo. Sr. Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo da dita cidade. A 21 de agosto de 1811, por despacho da Mesa Definitorial, foi admitido ao estudo de filosofia, sendo lente Fr. João do Espírito Santo. No capítulo celebrado a 15 de outubro de 1814 foi nomeado confessor de seculares e pregador. Em 1815, segundo o Elenco, estava de capelão no engenho de Pau Grande na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Pati do Alferes, RJ. Transitou do estado religioso para o de clérigo secular por Breve do Santo Padre o Papa Pio VII, no ano de 1817.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1107.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1817.
