Pregador, brasiliense. No século se chamava Manuel Joaquim da Silva, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Piedade da vila de Magé, bispado do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Manuel José da Rocha, natural e batizado na freguesia de Santa Eulália de Barrosa, comarca de Guimarães, arcebispado de Braga, e de sua mulher Maria Joaquina, natural e batizada na Ilha do Faial (Açores). Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Antônio de São Bernardo Monção (1799-1802). Tomou o hábito no mesmo convento, sendo guardião o Ex-definidor Fr. Fernando Antônio de Santa Rita, aos 17 de setembro de 1803, sendo de idade de 15» para 20 anos e tomando por nome Fr. Manuel de Santa Teresa de Jesus. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 foi admitido ao estudo no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, tendo por Lente de Artes ao lr. Ex-Leitor de Teologia Fr. Antônio do Bom Despacho. Com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808), governando já a Província o Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Úrsula Rodovalho (1808-1811), foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, em março de 1809, pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8º bispo da dita cidade. No capítulo celebrado em 12 de outubro de 1811 foi instituído pregador e confessor de seculares. Foi eleito porteiro do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha na congregação intermédia de 24 de abril de 1813. Elegeram-no presidente deste mesmo convento no capítulo celebrado a 15 de outubro de 1814. Tornou a ser nomeado porteiro do dito convento do Senhor Bom Jesus na congregação intermédia de 20 de abril de 1816. Serviu também por alguns meses de presidente e Mestre de Noviços no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, em ano não declarado. A 22 de abril de 1818 elegeram-no guardião do Convento de São Francisco da Vitória. Com provisão do Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho, bispo do Rio de Janeiro, foi nomeado coadjutor de uma freguesia de Campos (RJ). Depois de ter regressado, foi na congregação intermédia de 5 de agosto de 1826 nomeado companheiro do Comissário de Terceiros do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Despediu-se da Ordem em 1827, passando para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1183.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.
