Confessor, Brasiliense. No século se chamava Manuel Francisco Pereira de Carvalho, natural e batizado na freguesia de São Gonçalo dos Campos Goitacazes. Filho legitimo de Francisco Nunes de Carvalho, e de sua mulher Dona Narcisa Pereira da Palma. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio (1841-1847). Tomou o hábito no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 17 de maio de 1845, sendo guardião Fr. Miguel de Santa Rita. Professou no mesmo convento e mãos do sobredito guardião, aos 18 de maio de 1846. Com patente do Ministro Provincial, Fr. Teotônio de Santa Humiliana (1847-1850), foi ordenado sacerdote em 4 de agosto de 1850 pelo Exmo. Sr. Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo (1839-1863), 9° bispo do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado a 17 de agosto de 1850 foi Instituído confessor de seculares. Na congregação intermédia de 17 de fevereiro de 1852 saiu eleito guardião do convento de Santo Antônio de Santos, sendo confirmado nesta guardiania no capítulo celebrado a 28 de maio de 1853. Na congregação intermédia de 28 de novembro de 1854 elegeram-no guardião do convento de São Bernardino de Angra dos Reis. Renunciou este emprego. Secularizou-se.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1303.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1863.
