Confessor, europeu. No século se chamava Manuel da Conceição, natural e batizado na freguesia de São Cristóvão do Rio Tinto, bispado do Porto. Filho legítimo de Manuel Tomé e de sua mulher Marques do Valle. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro (1818-1821). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 18 de junho de 1820, sendo guardião o Ex-definidor Fr. João Nepomuceno de Valladares. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 20 de junho de 1821. Com patente do Ministro Provincial Fr. Ângelo de São José Mariano (1821-1823) foi ordenado Sacerdote no Rio de Janeiro pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833) 8º bispo da dita cidade. Na congregação intermédia de 26 de abril de 1823 foi nomeado confessor de seculares. Faleceu no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, achando-se na manhã do dia 27 de janeiro de 1825 morto na sua cama, surpreendido sem dúvida por um violentíssimo ataque apoplético que nem o fez mudar na posição ordinária de um homem que dorme. Jaz sepultado na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1169.