Pregador, europeu. No século se chamava Manuel José da Costa, natural e batizado na freguesia de Santa Maria de Paias, couto de Tibães, arcebispado de Braga. Filho legítimo de Manuel da Costa, natural da mesma freguesia, e de sua mulher Francisca da Silva, natural da freguesia de São Paio de Merelim, do mesmo couto e arcebispado. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. Tomou o hábito para frade do coro no Convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, aos 7 de julho de 1762, sendo guardião Fr. Tomás de Santa Catarina. Com este foi para o Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, a continuar o noviciado. Entretanto, passados alguns meses, foi para o Convento de São Francisco, de São Paulo, onde professou, sendo guardião Fr. Inácio de Santa Teresa Mariano, aos 8 de julho de 1763. Sendo ainda noviço, foi admitido ao estudo de filosofia do Convento de São Francisco, de São Paulo, sendo mestre Fr. João Capistrano de São Bento. Foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro, com patente do Ministro Provincial, Fr. Inácio da Graça, a 25 de janeiro de 1766. Conferiu-lhe as Ordens Dom Fr. Antônio do Desterro, OSB, Bispo daquela cidade. Foi eleito pregador na congregação intermédia de 23 de julho de 1768. No capítulo de 13 de dezembro de 1777 o nomearam presidente do Convento de São Boaventura de Macacu. Na congregação intermédia de 8 de maio de 1779 foi confirmado com o mesmo ofício de presidente do dito convento e na retirada que fez o guardião Fr. José de Santa Úrsula Pacheco para o Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, ficou governando o de Macacu por espaço de nove meses. Tornou a sair eleito no capítulo de 6 de outubro de 1781 presidente do Convento de Nossa Senhora do Amparo, de São Sebastião. Deste se recolheu doente para a enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, onde, recebidos todos os Sacramentos, faleceu no dia 7 de outubro de 1782. Está sepultado na quadra que serve de cemitério aos religiosos que morrem no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 764.