Pregador, Ex-definidor, Brasiliense. No século se chamava Luís Caetano de Souza, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária, cidade do Rio de Janeiro. Filho legitimo de Manuel Caetano de Souza, natural e batizado na cidade do Porto, e de sua mulher Rita Maria Joaquina, natural e batizada na freguesia da Sé do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Francisco Solano Benjamim (1814-1818). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, a 1º de outubro de 1815, sendo guardião Fr. Antônio do Bom Despacho. Professou no mesmo convento e mãos do guardião Fr. João de Parma, a 2 de outubro de 1816. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818 foi admitido ao estudo de filosofia no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo Lente de Artes Fr. Henrique de Sant’Ana. Foi admitido ao estudo de teologia no capítulo celebrado a 20 de outubro de 1821. Na congregação intermédia de 26 de abril de 1823 foi nomeado pregador. No capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828 foi nomeado vigário do coro, com patente; emprego este que vinha exercendo desde o ano de 1825. Com patente do Ministro Provincial Fr. Henrique de Sant’Ana (1831-1834) foi ordenado sacerdote aos 18 de maio de 1834, sede vacante, pelo Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Arrábida, bispo de Anemúria. Foi instituído confessor de seculares no capítulo celebrado a 23 de outubro de 1834. Foi presidente in capite do convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém. Para este mesmo convento foi eleito guardião na congregação intermédia de 27 de fevereiro de 1836 e no capítulo celebrado a 7 de abril de 1838. Na congregação intermédia de 7 de outubro de 1839 saiu eleito guardião do convento de São Boaventura da vila de Macacu. Como renunciasse esta guardiania, no dia 1° de abril de 1840 foi eleito guardião do sobredito convento de Itanhaém, pela renúncia de Fr. Antônio da Assunção, guardião daquele convento. Durante as guardianias exercidas no convento de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém, serviu juntamente de vigário encomendado da freguesia desta mesma vila, com provisão do Exmo. Sr. Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, bispo de São Paulo. No capítulo celebrado a 24 de abril de 1841 elegeram-no Definidor da Mesa. No capítulo celebrado aos 30 de outubro de 1847 foi eleito guardião do convento da Senhora dos Anjos de Cabo Frio. Renunciou esta guardiania. Pela renúncia de Fr. Joaquim das Dores, guardião do convento de Santo Antônio de Santos, em sessão definitória de 23 de junho de 1848 elegeram-no guardião do dito convento. Em 1849, por petição feita pela Mesa Definitória da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo da cidade de Santos, ao Padre Mestre Provincial Fr. José da Conceição Meirelles do Rio de Janeiro, depois deste ouvir ao Ministro Provincial Fr. Teotônio de Santa Humiliana (1847-1850), foi nomeado pelo dito Provincial dos carmelitas Fr. Meirelles, comissário para a referida Ordem Terceira da cidade de Santos. No capítulo celebrado aos 17 de agosto de 1850 tornou a ser eleito guardião do convento de Santo Antônio de Santos. Foi nomeado comissário de Terceiros da cidade de São Paulo na congregação intermédia de 18 de fevereiro de 1852. No capítulo celebrado no dia T de março de 1856 saiu eleito guardião para o convento de São Bernardino de Angra dos Reis. Faleceu nesse emprego aos 28 de março de 1856. Seu corpo jaz ali sepultado. Deus o tenha em sua glória.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1315.
