Pregador, Brasiliense. No século se chamava Luís da Costa Freire, natural e batizado na freguesia de São Pedro da Aldeia, distrito de Cabo Frio. Filho legítimo de Pedro Freire, natural e batizado na freguesia de Saquarema, e de sua mulher Maria Caetana, natural e batizada na freguesia de São Sebastião de Araruama, e todos do bispado do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. Joaquim de São Jerónimo, aos 18 de março de 1825. Professou no mesmo convento e nas mãos do mesmo guardião, aos 19 de março de 1826. Com patente do Ministro Provincial Fr. João de Parma, foi ordenado sacerdote pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8° bispo do Rio de Janeiro. Foi nomeado confessor de seculares no capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828. Foi servir de presidente do convento de Nossa Senhora do Amparo da vila de São Sebastião, por morte do nomeado na congregação intermédia de 23 de fevereiro de 1833. No capítulo celebrado a 23 de agosto de 1834 foi nomeado pregador e eleito guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, sendo confirmado nesta guardiania na congregação intermédia de 27 de fevereiro de 1836. No capítulo celebrado a 7 de abril de 1838 saiu eleito guardião e comissário de Terceiros para o convento da Senhora dos Anjos de Cabo Frio, sendo confirmado nestes dois empregos na congregação intermédia de 7 de outubro de 1839. No capítulo celebrado a 24 de abril de 1841 tornou a ser eleito guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Foi paroquiar a freguesia de São Pedro da Aldeia. Finalmente secularizou-se.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1257.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1841.
