Pregador, europeu. No século se chamava José Tomás Luís, natural da freguesia de São Martinho de Dume e batizado na freguesia de Santa Maria da Palmeira. Filho legítimo de Francisco Luís e de sua mulher Ana Maria Marques, todos naturais da sobredita freguesia de São Martinho de Dume do arcebispado de Braga. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Lourenço Justiniano de Santa Teresa Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro, aos 30 de maio de 1792. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, em 31 de maio de 1793. Na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1795 foi nomeado colegial do estudo de filosofia que se abriu no Convento de São Francisco de São Paulo, sendo lente o lr. Ex-Leitor de teologia Fr. Joaquim de Santa Leocádia. Com patente do Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus e Maria, tomou Ordens de Presbítero em São Paulo, a 6 de agosto de 1797, e lhas conferiu o Senhor Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo da dita cidade. No capítulo celebrado aos 28 de setembro de 1799 saiu eleito pregador e confessor de seculares. Na congregação intermédia de 28 de março de 1801 elegeram-no presidente do Convento de Nossa Senhora de Itanhaém. No capítulo celebrado aos 2 de outubro de 1802, foi eleito presidente do Convento de São Francisco de São Paulo, mas não teve exercício. Sendo morador no Convento de Santa Clara de Taubaté, passou para o clero secular no ano de 1806 com breve Pontifício.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1018.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1806.