Em 1719 estava de guardião no Convento de Santo Antônio de Santos. Dele fez queixa Antônio Freire Agostim, escrivão das execuções: «A 27 de maio do referido ano, tendo encontrado na rua, fora de horas, um escravo do convento, lhe dera umas vergastadas. No dia seguinte, domingo do Espírito Santo, indo à missa ao dito convento, o levaram à força para a sala do capítulo onde o açoitaram com as disciplinas». Estas as acusações do escrivão. Da devassa mandada tirar no tempo do Ministro Provincial Fr. Boaventura (1716-1719) não constou, porém, terem os religiosos cometido tal delito. O novo Ministro Provincial Fr. Plácido de Santa Maria (1719-1723) prometeu tirar nova devassa: caso os religiosos fossem achados culpados, seriam castigados. Por provisão de 17 de janeiro de 1721, D. João V mandou ir para Portugal os religiosos acusados.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 256.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1723.