Sacerdote. Em súplica dirigida à Santa Sé. Lourenço da Silva Borges, morador no Rio de Janeiro, pediu para seu único filho. Fr. José do Rosário, professo na Província da Imaculada Conceição e já sacerdote, conventualidade no Convento de Santo Antônio da dita cidade ou no Convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Destarte poderia ele vir de quando em quando dizer missa no oratório particular que ele, orador, tem em sua casa, com licença da autoridade diocesana o que muito o consolaria, agora que é viúvo. Alegou em seu abono que, faz anos, vem exercendo o ofício de síndico do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, com bastante incômodo e trabalho pessoal e até com grande despesa de seus bens. A S. Congregação dos Bispos e Regulares concedeu a graça solicitada por três anos, a 6 de agosto de 1723. — Em outra súplica o próprio Fr. José do Rosário pediu a permissão de transitar para a Ordem de Nossa Senhora do Carmo ou outra Ordem Mendicante, alegando como motivo as dissenções reinantes na Província da Imaculada Conceição. A licença foi concedida pela S. Penitenciaria, em 21 de agosto de 1725.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 288.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1725.
