Ex-Leitor, europeu. No século se chamava José da Costa, natural da cidade do Porto e batizado na freguesia de Santo Ildefonso. Filho legítimo de Paulo José da Costa, natural da freguesia de Nossa Senhora das Candeias da praça de Almeida, bispado de Pinhel, e de sua mulher Maria Teresa, natural da freguesia de São Bartolomeu da vila de Arouca, bispado de Lamego. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos (1781-1784). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio de Vai de Piedade, cidade do Porto, sendo de idade de 18 anos, pouco mais ou menos. Lançou-lhe o hábito Fr. Antônio do Menino 1 Jesus, procurador geral da Província, (assistente na mesma cidade do Porto. Ã Embarcou para o Rio de Janeiro e principiou seu noviciado no dia 1º de janeiro de 1785, no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, sendo Ministro Provincial Fr. Fernando de São José Menezes (1784-1787), e guardião do convento da Ilha Fr. Joaquim de Jesus Maria. Completo um ano de noviciado no sobredito convento, professou para frade do coro a 2 de janeiro de 1786, com o mesmo guardião. Com patente do Ministro Provincial Fr. Lourenço Justiniano de Santa Teresa (1790-1793), recebeu a Ordem do Prebisterato no Rio de Janeiro, a 18 de dezembro de 1790, conferida pelo Exmo. Sr. Bispo Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco, bispo da dita cidade. Foi eleito confessor de seculares e admitido ao estudo de filosofia, no capítulo celebrado a 31 de agosto no de 1793. Na congregação intermédia de São 24 de março de 1798 saiu eleito passante o para o estudo de filosofia do Convento de São Francisco de São Paulo, e juntamente pregador. Foi eleito lente de teologia moral do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro no capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799. Na congregação intermédia de 28 de março de 1801 saiu eleito Comissário de Terceiros do convento do Rio de Janeiro. No capítulo celebrado a 2 de outubro de 1802 elegeram-no Comissário de Terceiros do mesmo Convento de Santo Antônio do Rio, e juntamente lente de teologia moral para o dito convento. Foi confirmado no emprego de Comissário de Terceiros do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro sucessivamente na congregação intermédia de 7 de abril de 1804, no capítulo celebrado a 5 de outubro de 1805 e na congregação intermédia de 11 de abril de 1807. Também no capítulo celebrado a 8 de outubro de 1808 ficou confirmado no mesmo ofício. Mas, logo depois renunciou por moléstias. Morreu na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, dia 1º de novembro de 1809, tendo recebido todos os sacramentos. Jaz na quadra em que é costume serem enterrados os religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1041.
