Pregador, europeu. No século se chamava José de Góis Rego, natural e batizado na freguesia de Santa Marinha de Anais, arcebispado de Braga. Filho legítimo de Pedro de Góis Rego e de sua mulher Anastásia de Vasconcelos, ambos naturais do mesmo arcebispado. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação (1761-1764). Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. José da Madre de Deus Rodrigues, aos 18 de agosto de 1762. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 21 de agosto no Convento de São Boaventura. Foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, pelo Ministro Provincial Fr. José dos Anjos (1767-1770), sendo mestre o Ex-Leitor de teologia Fr. José de Santa Maria Mascarenhas. Foi ordenado sacerdote no Rio de Janeiro em 8 de janeiro de 1769, com patente do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos, e lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio do Desterro, OSB (1745-1773), 6º bispo da dita cidade. Na congregação intermédia de 30 de julho de 1774 saiu eleito pregador e confessor de seculares e nomeado porteiro do Convento de São Boaventura de Macacu. No capítulo celebrado a 13 de dezembro de 1777, foi eleito companheiro do porteiro do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo confirmado neste mesmo lugar e convento na congregação intermédia de 8 de maio de 1779. No capítulo celebrado a 6 de outubro de 1781 saiu eleito presidente do Convento de São Francisco de Vitória, ficando confirmado neste mesmo convento e lugar na congregação intermédia de 22 de fevereiro de 1783. Foi presidente in capite do sobredito convento e saiu eleito depois porteiro do Convento de Nossa Senhora da Penha, mas pela renúncia que fez da presidência o Ir. confessor Fr. Manuel da Purificação, foi eleito presidente deste convento em um dos dias capitulares do mês de agosto de 1784. Foi mudado para o Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro e passou a exercer o ofício de capelão de agonia na Misericórdia. No dia 5 de maio de 1811 faleceu na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, tendo recebido todos os sacramentos. No dia seguinte foi sepultado na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1061.
