Ex-custódio, brasiliense. No século se chamava José Antônio de Carvalho, natural e batizado na freguesia da Sé do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Manuel Antônio de Carvalho, natural e batizado na freguesia de São Paio da vila de Guimarães, arcebispado de Braga, e de sua mulher Maria Isabel Amorim, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, bispado do Rio de Janeiro. Tomou o hábito para frade do coro no Convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, aos 18 de abril de 1762, sendo guardião Fr. Tomás de Santa Catarina. Lançou-lhe o hábito o Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. Foi fazer o noviciado no Convento de São Boaventura de Macacu. Serviu de Comissário de Terceiros do Convento de São Francisco de São Paulo de 1781 a 1783. Neste último ano foi também presidente in capite do referido convento. No Capítulo de 24 de agosto de 1784 o elegeram guardião deste mesmo convento. Durante a sua guardiania fez a casa dos jazigos para os religiosos falecidos, mais um retábulo para a imagem do Senhor Bom Jesus, casas para livraria (biblioteca) e para dormitórios com suas celas e uma enfermaria para escravos. Em 1787 estava em Florianópolis exercendo o ofício de Comissário de Terceiros. Na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789 foi eleito guardião do Convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Tornou a ser guardião deste mesmo convento na congregação intermédia de 3 de março de 1792. No Capítulo de 31 de agosto de 1793 saiu eleito custódio da mesa. Durante o provincialado de Fr. Joaquim de Jesus Maria (1796-1799), sendo ex-custódio desligou-se da Ordem, e transitou para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 909.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1799.
