Confessor, brasiliense. No século se chamava Joaquim da Cunha, natural da cidade do Rio de Janeiro e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária. Filho legítimo de Manuel da Cunha, natural da Ilha do Faial (Açores) e batizado na freguesia de Santa Catarina de Castelo Branco, e de sua mulher Maria de São Francisco, natural da Ilha do Faial e batizada na freguesia de São Salvador Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Manuel da Encarnação. Tomou o hábito no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, sendo guardião Fr. Tomás de Santa Catarina, aos 7 de setembro de 1762 e aí professou com o mesmo guardião, aos 8 de setembro de 1763. Foi ordenado Sacerdote na cidade do Rio de Janeiro em 1774, com patente do Ministro Provincial Fr. Cosme de Santo Antônio, e lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom Fr. Manuel da Ressurreição, quando pela dita cidade passou para o seu bispado de São Paulo. Foi instituído confessor de seculares na congregação intermédia de 28 de fevereiro de 1789. Foi eleito presidente do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio no capítulo celebrado aos 31 de agosto de 1793, segunda vez eleito para a mesma presidência e convento na congregação intermédia de 24 de março de 1795, terceira vez eleito para o mesmo ofício e convento no capítulo celebrado aos 24 de setembro de 1796. Quarta vez saiu eleito para presidente do Convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis), na congregação intermédia de 24 de março de 1798. No capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799 elegeram-no porteiro do Convento de São Boaventura de Macacu. Foi eleito guardião do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, aos 8 de novembro de 1802. Na congregação intermédia de 7 de abril de 1804 saiu eleito porteiro do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Foi eleito guardião do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio no capítulo celebrado a 5 de outubro de 1805, sendo confirmado na mesma guardiania na congregação intermédia de 11 de abril de 1807. Munido de todos os Sacramentos, faleceu neste mesmo convento, sendo dele atual guardião, aos 13 de agosto de 1807. Foi sepultado aos 15 do sobredito mês e lhe fizeram os sufrágios no Convento de Cabo Frio, dia 16 de agosto.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1023.
