Pregador, Brasiliense. No século se chamava Joaquim José Gonsalves, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Candelária da cidade do Rio de Janeiro. Filho legitimo de Francisco José Gonsalves, natural do arcebispado de Braga, e de sua mulher Luísa Joaquina, natural da Ilha da Trindade, bispado do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim de São Daniel (1828-1831). Tomou o hábito para frade do coro a 31 de maio de 1829 no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. José da Visitação. No mesmo convento e com o mesmo guardião professou a 1º de junho de 1830. Foi nomeado pregador no capítulo celebrado a 23 de agosto de 1834. Com patente do Ministro Provincial Fr. Antônio de Santa Mafalda (1834-1837), foi ordenado sacerdote a 24 de agosto de 1835 pelo Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio da Arrábida, bispo de Anemúria e coadjutor do Rio de Janeiro. Na congregação intermédia de 27 de fevereiro de 1836 foi instituído confessor de seculares. No capítulo celebrado a 7 de abril de 1838 foi eleito guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Nesse mesmo capítulo o Revdo. Definitório, de acordo com os Padres do Discretório, lhe concederam uma guardiania, de iure, em atenção a seus serviços. Foi nomeado Secretário da Província na congregação intermédia de 7 de outubro de 1839. Em outubro de 1840 foi eleito Visitador Geral por Breve do Senhor Delegado Apostólico Scipião Domingos Fabrini. No capítulo celebrado a 24 de abril de 1841 tornou a ser nomeado Secretário da Província. Em data não declarada foi exercer o ofício de coadjutor da freguesia de Nossa Senhora da Piedade na vila de Magé. Depois foi vigário encomendado de Guapi. Acabou passando para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1256.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1841.
