Ex-Leitor, Padre da Província, brasiliense. No século se chamava Joaquim de Jesus Loyolla, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Vitória, bispado do Rio de Janeiro. Filho legítimo do capitão Inácio Loyolla Pimentel e de sua mulher Catarina Maria de Jesus, ambos naturais e batizados na dita freguesia e bispado. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim de Jesus Maria Brados (1796-1799). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aos 7 de setembro de 1798, sendo guardião o Ex-Leitor Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro. Professou no mesmo convento e com o mesmo guardião, aos 8 de setembro de 1799, sendo de idade de 19 anos pouco mais ou menos e tomando por nome Fr. Joaquim de Santa Catarina. Entrou no estudo de filosofia no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, aberto no capítulo celebrado a 28 de setembro de 1799, sendo Mestre o Ex-Leitor de Prima Fr. Joaquim de Santa Leocádia. Com patente do Ministro Provincial Fr. João de São Francisco Mendonça (1802-1805) foi ordenado sacerdote em São Paulo, a 28 de dezembro de 1802, pelo Exmo. Sr. Dom Mateus de Abreu Pereira, bispo da dita cidade. Na congregação intermédia de 7 de abril de 1801 foi eleito confessor de seculares, pregador e passante para o estudo no Convento de São Francisco de São Paulo. Na congregação intermédia de 11 de abril de 1807 saiu eleito segunda vez passante para o estudo do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Foi eleito Lente de Vésperas para este mesmo estudo na congregação intermédia de 14 de abril de 1810. No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 elegeram-no guardião do Convento de São Francisco ila vila de Vitória, pela renúncia que fez o Ir. pregador e Ex-definidor Fr. Ângelo de São José Mariano, precedendo a primeira do Ex-definidor Fr. Joaquim de Santa Rosa Congonhas. No capítulo celebrado aos 15 de outubro de 1814 foi eleito guardião do Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, sendo confirmado nesta mesma guardiania na congregação intermédia de 20 de abril de 1816. No capítulo celebrado a 18 de abril de 1818 saiu eleito guardião do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, por unânime sufrágio de todos os eleitores, não confirmado na congregação subsequente. Foi condecorado com os privilégios de Ex-Provincial por Breve do Exmo. Sr. Núncio Apostólico Marefoschi. Em agosto de 1818 foi nomeado teólogo da Nunciatura Apostólica pelo sobredito Senhor Núncio Marefoschi. No capítulo celebrado a 20 de outubro de 1821 foi eleito Definidor da Mesa. Renunciou este emprego a 28 de fevereiro de 1824. Por provisão do Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833) 8º bispo do Rio de Janeiro, foi exercer o lugar de pároco coadjutor na igreja de Macaé, RJ. No dia 11 de maio de 1825 apresentou Breve de perpétua secularização, sentenciado pela Câmara Episcopal do Rio de Janeiro.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1165.