Noviço, Brasiliense. Natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Graça da cidade de São Francisco (São Francisco do Sul, SC). Filho legitimo de José Francisco Pereira e de sua mulher Bárbara Maria da Conceição. Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. Prilidiano do Patrocínio, aos 27 de janeiro de 1855, sendo de idade de 29 anos incompletos. O noviço Fr. Joaquim Marçal de que trata o termo a fls. 63, depois de ter sido aprovado pela comunidade em todas as três votações, faltando-lhe somente tirar os pareceres e repetir a Regra no refeitório, o que não teve lugar, por depender a profissão da licença do Governo Imperial que por uma circular proibiu a todas as Ordens a admissão e profissão de noviços, e não a concedeu também para este: saiu do noviciado, tendo nele persistido até o dia em que devia professar, durante cujo tempo conservou-se sempre no noviciado com um comportamento muito exemplar, muito obediente e cumprindo seus deveres em todos os atos da comunidade. Em fé do que e para constar a todo o tempo, ordenou o N. P. Revmo. (Fr. Antônio do Coração de Maria e Almeida (1854-1856), Vigário Provincial) que se lançasse este termo que assinei com os discretos da casa, aos 29 de janeiro de 1856. (aa) Fr. João do Amor Divino Costa, guardião; Fr. Teotônio de Santa Humiliana, discreto; Fr. Prilidiano do Patrocínio, discreto.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1314.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1856.
