Pregador, brasiliense. No século se chamava João José Soares, natural e batizado na freguesia da Sé da cidade do Rio de Janeiro. Filho legítimo de José Francisco Soares, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora das Angústias, e de sua mulher Jacinta da Conceição, natural e batizada na freguesia da Ilha da Graciosa, ambos das Ilhas dos Açores. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Joaquim das Santas Virgens Salazar (1805-1808). Tomou o hábito no convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, no dia 1º de maio de 1807, sendo guardião o Lente Jubilado Fr. Joaquim de Santa Leocádia. Professou com o mesmo prelado e no mesmo convento, aos 3 de maio de 1808, tendo de idade 17 anos incompletos e tomando por nome Fr. João de Santa Ludovina. Na congregação intermédia de 14 de abril de 1810 foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de N. P. São Francisco de São Paulo, tendo por lente de Artes o Ex-Leitor de Vésperas Fr. João do Espírito Santo. Com patente do Ministro Provincial Fr. Alexandre de São José Justiniano (1811-1814), foi ordenado Sacerdote pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833), 8° bispo do Rio de Janeiro, a 4 de junho de 1814. No capítulo celebrado aos 15 de outubro de 1814 foi nomeado confessor de seculares e pregador. Saiu nomeado porteiro do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha, no capítulo celebrado a 18 de abril de 1818. Transitou para o clero secular.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1113.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1833.
