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Pregador Imperial, ex-definidor, brasiliense. No século se chamava João Batista de Oliveira e Silva, natural e batizado na freguesia de Sant’Ana do Rio de Janeiro. Filho legítimo de Francisco Diogo da Silva e de sua mulher D. Firmina Rosa de Oliveira, ambos moradores da cidade do Rio de Janeiro. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Prilidiano do Patrocínio (1841-1847). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio l, e Janeiro, aos 31 de outubro de 1846 sendo guardião Fr. Miguel de Santa Rita. Professou no mesmo convento no dia 1º de novembro de 1847, nas mãos do presidente in capite Fr. Antônio do Coração de Maria. Na congregação intermédia de 22 de maio de 1849 foi nomeado Secretário da Província. Com patente do Ministro Provincial Fr. Teotônio de Santa Humiliana (1847-1850) foi ordenado sacerdote aos 30 de janeiro de 1850 pelo Exmo. Sr. Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo (1839-1863), 9º bispo do Rio de Janeiro. Em atenção aos relevantes serviços prestados à Corporação foi-lhe dada uma guardiania de iure no capítulo celebrado aos 17 de agosto de 1850, no qual saiu eleito guardião do convento do Senhor Bom Jesus da Ilha. Na congregação intermédia de 18 de fevereiro de 1852 foi confirmado no referido cargo que deixou de exercer 4 meses depois, em consequência da cessão (feita pela Mesa Definitória) do convento da Ilha, às Irmãs da Congregação do SS. Coração de Maria. Por aviso do Senhor Ministro da Justiça foi nomeado Capelão da Correção e logo depois aos 17 de fevereiro de 1853, por Breve Apostólico do Senhor Delegado da Santa Sé na Corte do Rio de Janeiro, foi nomeado Visitador Geral. Presidiu o capítulo de 28 de maio de 1853, no qual se lhe concederam os privilégios e isenções dos quadragenários. Na congregação intermédia de 28 de novembro de 1854, foi eleito guardião e comissário de Terceiros para o convento da Senhora do Amparo de São Sebastião, sendo reeleito para os mesmos cargos no capítulo celebrado a 1º de março de 1856. Na congregação intermédia de 12 de setembro de 1857 elegeram-no guardião do convento de Nossa Senhora da Penha. Foi eleito Definidor da Mesa no capítulo celebrado a 12 de março de 1859. Aos 6 de junho de 1861 elegeram-no guardião do convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo confirmado nesta mesma guardiania no capítulo celebrado aos 8 de março de 1862, bem como na congregação intermédia de 12 de setembro de 1863. Conservou-se neste cargo até a morte que ocorreu aos 20 de setembro de 1878. Na referência bibliográfica ""Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império"", de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1338.