Confessor, Europeu. No século se chamava Francisco Martins dos Santos, natural e batizado na freguesia de Santo Adrião de Feirados. Filho legítimo de Manuel Martins dos Santos, natural e batizado na mesma freguesia de Feirados, e de sua mulher Josefa Maria, natural de Macieira, e todos do bispado de Viseu. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José Carlos de Jesus Maria Desterro (1818-1821). Tomou o hábito para frade do coro no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião o Ex-definidor Fr. João Nepomuceno de Valladares, aos 16 de setembro de 1820. Professou na mesma casa e nas mãos do mesmo guardião, aos 17 de setembro de 1821. Com patente do Ministro Provincial Fr. João de Parma (1825-1828) foi ordenado sacerdote pelo Exmo. Sr. Dom José Caetano da Silva Coutinho (1806-1833). 8° bispo do Rio de Janeiro. Foi nomeado confessor de seculares no capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828. Na congregação intermédia de 13 de março de 1830 saiu eleito presidente para o convento de São Boaventura de Macacu. Sendo presidente in capite do convento de São Bernardino da Ilha Grande (Angra dos Reis), nele faleceu no mês de março de 1838.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1241.