Confessor, Europeu. No século se chamava Francisco José Rodrigues, natural e batizado na freguesia de Santa Marina de Tangil, termo da vila de Valadares, arcebispado de Braga. Filho legítimo de. Manuel José Rodrigues, e de sua mulher Francisca Luísa Caldas. Tomou o hábito para frade do coro, aos 12 de maio de 1828, no convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. Joaquim de São Jerônimo. Professou aos 13 de maio de 1829 nas mãos de Fr. José da Visitação, guardião atual do mesmo convento. Foi admitido ao estudo de filosofia que se abriu no capítulo celebrado a 9 de agosto de 1828. Com patente do Ministro Provincial Fr. Henrique de Sant’Ana (1831-1834), sede vacante, o Exmo. Sr. Bispo de Anemúria Dom Fr. Antônio da Arrábida, coadjutor do Rio de Janeiro, lhe conferiu todas as Ordens: a de presbítero a 18 de maio de 1834. A 6 de março de 1835 foi eleito guardião do convento de Santo Antônio em Santos, pela renúncia que Fr. José do Paraíso Nazareth fez desta guardiania. Foi confirmado neste emprego na congregação intermédia de 27 de fevereiro de 1836. A 22 de fevereiro de 1838 foi deposto pelo Definitório, em virtude de uma portaria da Regência de 20 do mesmo mês motivo: por ser estrangeiro. Passou para o clero secular do bispado de São Paulo no ano de 1842.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1260.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1842.
