Confessor, europeu. No século se chamava Domingos de Souza, natural e batizado na freguesia de São Tomé de Caldeias, comarca da vila Guimarães, arcebispado de Braga. Filho legítimo de João Ribeiro, natural da freguesia de São Lourenço de Cima de Selho, e de sua mulher Josefa de Souza, natural da sobredita freguesia de São Tomé de Caldeias. Foi aceito à Ordem pelo Pregador e Vigário Provincial Fr. Antônio de São Vicente Ferrer (1780-1781). Tomou o hábito no Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Cabo Frio, sendo guardião Fr. José da Conceição Feijó, aos 7 de maio de 1781. Por ordem do Ministro Provincial Fr. José dos Anjos Passos (1781-1784) foi continuar o noviciado no Convento de São Boaventura de Macacu, onde chegou a 4 de novembro do mesmo ano. Neste mesmo Convento de Macacu professou aos 9 de maio de 1782, sendo guardião Fr. Inácio da Anunciação. Com patente do Ministro Provincial Fr. Fernando de São José Menezes (1784-1787), foi ordenado de Presbítero no Rio de Janeiro a 12 de março de 1785, e lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco (1774-1805), bispo da dita cidade. Entrou no estudo de filosofia a 4 de julho de 1785, sendo Ministro Provincial Fr. Fernando de São José Menezes, e professor o Ex-Leitor de Prima Fr. Bernardino de Sena. No capítulo celebrado a 28 de agosto de 1790, foi eleito confessor de seculares e juntamente nomeado Procurador da Província para a cidade do Porto. Chamado para a Província depois da mudança da Corte de Lisboa para o Rio de Janeiro em 1808, mandou em seu lugar um Breve de hábito retento e com essa Graça Apostólica ficou no Porto, sem procuradoria desde o ano de 1810. Residiu depois em Guimarães. Em 1828 já era falecido.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1050.
