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Franciscan

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    Identifier:
    20694
    Name:
    Fr. Diogo da Bahia, OFMCap
    Sex:
    Date of birth:
    15/03/1884
    Date of admission:
    25/01/1909
    Date of death:
    11/04/1969
    Place of death: Santos, SP
    Ecclesiastical state:
    Biographical Notes:

    Frei Diogo da Bahia (Henrique José dos Santos) nasceu em São Salvador (Bahia). Filho de José Silvino dos Santos e Maria Carlos dos Santos. Vestiu o hábito de irmão postulante aos 25 de janeiro de 1909 em Taubaté. Nasceu a 15 de março de 1884. Foi batizado aos 23 de agosto de 1884 na igreja de Santa Ana, em Salvador, pelo Mons. João Vitório Pinto das Neves. Crismado aos 23 de outubro de 1894 por Dom Jerônimo Tomé da Silva. Primeira Comunhão na igreja de Nossa Senhora das Vitórias, em Salvador, aos 22 de outubro -1894. Primeiros estudos no Colégio Dr. Ernesto Carneiro Ribeiro.
    Tendo vestido o hábito de postulante, iniciou o Noviciado em Taubaté aos 31 de maio de 1909. Foi o primeiro capuchinho baiano. Teve como Mestre Frei Salvador de Cavêdine. Fez votos simples aos 10 de junho de 1910. Solenes, em São Paulo, aos 13 de junho de 1916 perante Frei José de Castrogiovanni.
    Exerceu os ofícios de sacristão, porteiro, prefeito de disciplina no Colégio Seráfico de Taubaté, de 25 de janeiro de 1909 a 24 de julho de 1911. Sacristão em São Paulo, de 24 de julho a 14 de dezembro de 1911. Depois, porteiro em Piracicaba, até 20 de março de 1912. Dali vai para as Missões indígenas de Rio Verde, onde fica até o mês de junho (22) do mesmo ano. Contraindo maleita, vai em tratamento a São Paulo, de 24 de junho a 24 de julho. A partir das seguintes datas, reside nas casas de: Conceição de Monte Alegre, 24 de julho de 1912; - São Paulo (27 de outubro); - Botucatu (18 dezembro - 1913); - Taubaté (26 de julho - 1914): - São Paulo (20 julho - 1915); - Rio de Janeiro (26 - fevereiro - 1917), no Morro do Castelo; - Santa Teresa, ES (2 fevereiro 1919); - Fica em Santa Teresa como vice-diretor do Colégio Ítalo-Brasileiro até 22 de dezembro de 1924; exerce também, ali, o cargo de professor, prefeito de disciplina e ecônomo do Colégio. De junho de 1925 a setembro de 1927, está em Trento, na Itália, onde exerce o ofício de porteiro; depois, São Paulo (setembro de 1927); Uberaba (29 de outubro de 1929 a 29 de outubro de 1933), como secretário do Sr. Bispo Dom Frei Luís M. de Sant’Ana. Residiu depois em Santos e Taubaté (1942), voltando novamente para Santos em 1957, ali permanecendo até a morte, ocorrida aos 11 de abril de 1969.
    Nessas citadas residências Frei Diogo exerceu também os ofícios de esmoler, alfaiate, cozinheiro, sacristão. No Rio, esteve em tratamento de Saúde. Em Taubaté, angariou muitos donativos para a Catequese Indígena. No Embaré, em Santos, exerceu apostolado de bênçãos aos doentes, propagando a devoção ao seu patrono Santo Antônio; chegou mesmo a ter fama de taumaturgo, como revelam antigas reportagens do jornal “O Dia” e outros periódicos. O jornal acentua que o Irmão fugia à publicidade e negava modestamente as curas a ele atribuídas, afirmando que “tudo é efeito exclusivo da fé”... e preferia o silêncio do templo, onde ficava a rezar e a pedir a Deus pelos que padecem. Conquistou muitos amigos não só em Santos, mas em São Paulo, Taubaté, Rio de Janeiro e outras cidades. Admiravam-lhe as virtudes e a gentileza e se recomendavam às suas orações, recebendo bênçãos e palavras de conforto. Impunha as mãos e orava pelos necessitados.
    Atacado por um câncer na próstata por 3 anos, foi submetido a várias intervenções cirúrgicas. Sua compleição forte e resistente fez com que se recuperasse sucessivamente das crises. Entregou sua alma a Deus com 85 anos completos e 58 de vida religiosa. Um amigo solicitou seus restos mortais. O Definitório, em reunião de 14 de setembro de 1976 concedeu o pedido permitindo-lhe reter consigo tais restos até serem definitivamente inumados na cripta da igreja de Nossa Senhora de Fátima em Sapopemba (São Paulo).
    Seu círculo amplo de amigos o procurava continuamente e ele a todos atendia com atenção e delicadeza. Por isso forneciam-lhe tudo o que julgavam necessário para a comodidade e o bem-estar.
    O falecimento de Frei Diogo ocorreu em Santos, a 11 de Abril de 1969. Quando ainda estava em plena saúde, fez-se fotografar como morto no leito, mãos cruzadas, capuz na cabeça; multiplicou tais fotos, colocando as frases habituais para lembrança de falecimento, deixando apenas vaga a data a ser preenchida do dia da morte. Idéia singular... (Cf. AOMC, 85, 90).

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CONFERÊNCIA dos Capuchinhos do Brasil. Fr. Diogo da Bahia, OFMCap. International Network of Franciscan Studies in Brazil. Available in: http://riefbr.net.br/en/content/fr-diogo-da-bahia-ofmcap. Accessed on: 19/01/2025.