Ex-Leitor, brasiliense. No século se chamava Caetano José Pinheiro, natural e batizado na freguesia do Bom Jesus do Forquim, bispado da cidade de Mariana (Mariana, MG). Filho legítimo do sargento-mor Caetano José Pinheiro, natural da vila de Amarante, freguesia de Santa Maria, comarca da Vila Real arcebispado de Braga, e de sua mulher D. Rosa Maria de Jesus, natural da vila de Pindamonhangaba, bispado de São Paulo. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. Agostinho de São José. Tomou o hábito no Convento de São Boaventura de Macacu, aos 7 de setembro de 1751, sendo guardião Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá. Professou no mesmo convento, a 8 de setembro de 1752, sendo guardião Fr. José dos Serafins Amorim. Foi admitido ao estudo de filosofia no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo Ministro Provincial Fr. Arcângelo de Santo Antônio Sá (1754-1757) e lente o Ex-Leitor Fr. Francisco de Santa Teresa Foi ordenado in sacris no Rio de Janeiro, com letras do Ministro Provincial Fr. Francisco da Purificação (1757-1761), e lhe conferiu as Ordens o Exmo. Sr. Dom Fr. Antônio do Desterro, OSB, bispo da dita cidade. Foi instituído pregador, confessor de seculares e passante para o estudo no Convento de São Francisco de São Paulo, aos 24 de julho de 1762. Saiu eleito lente de teologia para o Convento de São Francisco de São Paulo, na congregação intermédia de 27 de julho de 1765. Em 1781 servia de companheiro do Comissário de Terceiros da Ilha de Santa Catarina (Florianópolis). E em 1783 era morador no Convento de São Francisco de Vitória: assinou como discreto desta mesma casa. A 2 de maio de 1809 faleceu na enfermaria do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, com os sacramentos que a sua moléstia lhe permitia receber. No dia 3 do mesmo mês e ano foi sepultado na quadra dos religiosos.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1036.