Confessor, europeu. No século se chamava Antônio Joaquim Godinho de Macedo, natural e batizado na freguesia de São Vicente da cidade e bispado da Guarda. Filho legítimo de Vicente José Godinho de Macedo, natural da vila de Monte Argil, arcebispado de Évora, e de sua mulher Maria Josefa Joaquina, natural do lugar de Pinzio, termo da vila de Jarmelo, bispado de Guarda. Foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. José de Jesus Maria Reis. Tomou o hábito para frade no coro do Convento de São Boaventura de Macacu, sendo guardião Fr. José de Santa Úrsula Pacheco, aos 23 de agosto de 1779. Professou no mesmo convento, estando governando por ausência do dito guardião o Presidente Fr. Manuel da Piedade, aos 16 de outubro de 1780. Com letras do Ministro Provincial Fr. Fernando de São José Menezes foi ordenado sacerdote, em 21 de maio de 1785. Conferiu-lhe as Ordens Dom José Joaquim Justiniano Mascarenhas Castello Branco, bispo do Rio de Janeiro. No Capítulo de 28 de agosto de 1790 foi nomeado confessor de seculares e depois foi mandado para capelão curado da Ilha da Trindade. Sendo mandado recolher, ficou morador do Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Desligou-se da Ordem, transitando para o clero secular lá pelos anos de 1796.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 902.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1796.
