Pregador, europeu. No século se chamava Antônio Martins da Costa, natural e batizado na freguesia de São Jorge, termo dos Arcos, arcebispado de Braga. Filho legítimo de Melchior Martins e de sua mulher Joana da Costa, ambos naturais e batizados na sobredita freguesia e arcebispado. Tendo já recebido as Ordens Menores, foi aceito à Ordem pelo Ministro Provincial Fr. João de São Francisco Mendonça (1802-1805). Tomou o hábito no Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo guardião Fr. Fernando Antônio de Santa Rita, aos 28 de novembro de 1802. Professou no mesmo convento com o sobredito guardião, aos 2 de dezembro de 1803, sendo de idade de 29 anos e tomando por nome Fr. Antônio de São Francisco. Foi ordenado Sacerdote em São Paulo a 19 de março de 1804, com patente do Ministro Provincial Fr. João de São Francisco Mendonça. Conferiu-lhe as Ordens o Exmo. Sr. D. Mateus de Abreu Pereira, bispo da dita cidade. Foi admitido ao estudo no Convento de São Francisco de São Paulo, aberto pela congregação intermédia de 7 de abril de 1804. No capítulo celebrado aos 5 de outubro de 1805 foi eleito confessor de seculares. Na congregação intermédia de 14 de abril de 1810 saiu eleito pregador e porteiro para o Convento de São Francisco de São Paulo. No capítulo celebrado a 12 de outubro de 1811 foi eleito mestre de noviços para o Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro, sendo confirmado no mesmo ofício na congregação intermédia de 24 de abril de 1813. No mês de dezembro de 1814 apresentou um Breve de perpétua secularização que alcançou do Sr. Núncio Apostólico, e se despediu da Ordem.
Na referência bibliográfica Religiosos Franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil na Colônia e no Império, de Fr. Sebastião Ellebracht, é o frade nº 1081.
Ano de falecimento igual ou posterior a 1814.
